Porto Velho, RO - O eleitor de Rondônia tem um leque muito grande de prováveis candidatos ao Senado nas eleições gerais de 2026, quando estarão em disputa duas das três vagas destinadas aos estados e ao Distrito Federal. As cadeiras pertencem aos senadores Marcos Rogério, que preside o PL no estado, e Confúcio Moura (MDB), que, embora não ocupe a presidência, é quem dá as cartas no partido, que já foi o maior do Brasil.
A maioria dos candidatos em potencial às duas vagas é composta por políticos experientes, com uma ampla folha de serviços prestados a Rondônia. Apenas um é pecuarista e nunca exerceu mandato político.
Bruno Scheid aparece na lista de prováveis candidatos porque o ex-presidente Jair Bolsonaro, principal líder do PL, citou seu nome publicamente em uma relação de possíveis postulantes do partido ao Senado em 2026. Para analistas políticos, caso Scheid obtenha sucesso, será uma grande surpresa, evidenciando que o apoio de Bolsonaro “pesou” nas eleições em Rondônia.
O PL, além do senador Marcos Rogério, tem Jaime Bagattoli, eleito em 2022 e com mandato até 2030, e pretende manter as duas vagas, reelegendo Rogério e elegendo Scheid. Entretanto, é difícil que dois candidatos do mesmo partido sejam os mais bem votados para o Senado.
O PL, além do senador Marcos Rogério, tem Jaime Bagattoli, eleito em 2022 e com mandato até 2030, e pretende manter as duas vagas, reelegendo Rogério e elegendo Scheid. Entretanto, é difícil que dois candidatos do mesmo partido sejam os mais bem votados para o Senado.
Não será uma tarefa fácil. Existe ainda a possibilidade de Rogério disputar novamente o cargo de governador. Nas eleições de 2022, ele chegou ao segundo turno contra Marcos Rocha, que se reelegeu, mas, na maioria das pesquisas, Rogério aparecia como favorito.
Marcos Rogério tentará mais uma reeleição ou disputará o governo do estado?
O mais experiente entre os políticos cotados para a sucessão estadual é Confúcio Moura, que já foi prefeito de Ariquemes por vários mandatos, governador em dois mandatos consecutivos, deputado federal e senador. Seu currículo político é um dos mais respeitáveis do estado, e ele não teria perdido nenhuma das eleições que disputou.
Caso não entre na disputa por mais um mandato no Senado, Confúcio também é citado entre os nomes com condições de concorrer à sucessão estadual ou até mesmo à Câmara dos Deputados. No entanto, seus aliados mais próximos garantem que ele buscará a reeleição ao Senado.
O empresário Acir Gurgacz, presidente regional do PDT, hoje está inelegível, mas poderá regularizar sua situação a partir de fevereiro do próximo ano. Ele é uma das principais lideranças políticas quando se trata de eleições em Rondônia.
Marcos Rogério tentará mais uma reeleição ou disputará o governo do estado?
O mais experiente entre os políticos cotados para a sucessão estadual é Confúcio Moura, que já foi prefeito de Ariquemes por vários mandatos, governador em dois mandatos consecutivos, deputado federal e senador. Seu currículo político é um dos mais respeitáveis do estado, e ele não teria perdido nenhuma das eleições que disputou.
Caso não entre na disputa por mais um mandato no Senado, Confúcio também é citado entre os nomes com condições de concorrer à sucessão estadual ou até mesmo à Câmara dos Deputados. No entanto, seus aliados mais próximos garantem que ele buscará a reeleição ao Senado.
O empresário Acir Gurgacz, presidente regional do PDT, hoje está inelegível, mas poderá regularizar sua situação a partir de fevereiro do próximo ano. Ele é uma das principais lideranças políticas quando se trata de eleições em Rondônia.
Acir já foi prefeito de Ji-Paraná e senador por dois mandatos consecutivos. Seu nome é consolidado na política estadual. Embora uma candidatura ao governo não esteja descartada, o caminho mais seguro para ele seria disputar o Senado.
O governador Marcos Rocha (União) está em seu segundo mandato consecutivo e, para o futuro, uma das opções viáveis é concorrer ao Senado. Ele já vem preparando há tempos sua candidatura e é um forte concorrente a uma das duas vagas. Reeleito em 2022, tem o apoio de muitas lideranças políticas, como deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças regionais.
O governador Marcos Rocha (União) está em seu segundo mandato consecutivo e, para o futuro, uma das opções viáveis é concorrer ao Senado. Ele já vem preparando há tempos sua candidatura e é um forte concorrente a uma das duas vagas. Reeleito em 2022, tem o apoio de muitas lideranças políticas, como deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças regionais.
A cada ação de governo, ele fortalece sua base rumo ao Senado, mas terá desafios. O principal é a necessidade de renunciar ao governo em abril do próximo ano, passando o cargo ao vice, Sérgio Gonçalves (União), que almeja disputar a reeleição. Caso ambos permaneçam no mesmo partido em 2026, as chances de sucesso de Rocha ao Senado e de Sérgio à reeleição são grandes.
O deputado federal Fernando Máximo (União), que tentou, nos bastidores, viabilizar sua candidatura a prefeito de Porto Velho, não conseguiu, pois a escolhida do partido foi a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), derrotada no segundo turno por Léo Moraes (Podemos).
O deputado federal Fernando Máximo (União), que tentou, nos bastidores, viabilizar sua candidatura a prefeito de Porto Velho, não conseguiu, pois a escolhida do partido foi a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), derrotada no segundo turno por Léo Moraes (Podemos).
Agora, ele trabalha para concorrer a uma das duas vagas ao Senado em 2026. Foi o deputado federal mais bem votado em 2022, com 85.596 votos. Nome forte na disputa, vem trabalhando intensamente para isso. Nas eleições municipais de outubro passado, contrariou seu partido ao apoiar Léo Moraes, o que pode dificultar sua permanência no União Brasil para as eleições do próximo ano.
O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que preside a Associação Rondoniense dos Municípios (Arom) até o final de 2026, também está na lista de prováveis candidatos à sucessão estadual. Foi prefeito da capital por dois mandatos consecutivos e deixou o cargo com alta popularidade, segundo institutos de pesquisa, acima de 80%. Ele trabalha fortemente para uma candidatura ao governo.
Não há como analisar o cenário das eleições para governador de Rondônia em 2026 sem citar Hildon Chaves entre os favoritos. No entanto, resta saber como ficará o PSDB, que está em processo de extinção e fusão com outros partidos para formar uma nova sigla.
As eleições estaduais em Rondônia de 2026 não serão um "Clube do Bolinha", onde apenas homens participam. As mulheres também estão na disputa e com grandes possibilidades de sucesso. A deputada federal Sílvia Cristina, que recentemente assumiu a presidência do PP no estado, é um dos nomes mais cotados para uma das duas vagas ao Senado.
Sílvia foi vereadora por mais de um mandato em Ji-Paraná e está em seu segundo mandato como deputada federal. É a primeira mulher negra a representar Rondônia na Câmara Federal. Tem um extenso trabalho na área social, tanto na capital quanto no interior do estado. Foi a segunda deputada mais votada em 2022, com 64.942 votos, e lidera as pesquisas de opinião na corrida pelo Senado. Tem grande potencial eleitoral e plenas condições de conquistar uma das duas vagas.
A ex-senadora Fátima Cleide, do PT, deixou um importante legado de serviços prestados a Rondônia, com destaque para a transposição dos servidores estaduais para o quadro federal. É uma das principais lideranças do PT no estado, partido que perdeu espaço nos últimos anos, mas que ainda mantém cerca de 20% do eleitorado. Com vários concorrentes viáveis para as duas vagas ao Senado, Fátima tem boas chances de disputar e conquistar uma delas.
Além disso, há a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), candidata à prefeitura de Porto Velho em 2024, derrotada no segundo turno por Léo Moraes (Podemos). Mariana também concorreu ao Senado em 2022, sendo derrotada pelo empresário do Cone Sul, Jaime Bagattoli. Na ocasião, Mariana obteve 32,15% dos votos válidos (263.559), enquanto Bagattoli somou 35,80% (293.488).
Mariana vem de uma família tradicional na política. Seu pai, Aparício Carvalho, foi vereador em Porto Velho, deputado federal e vice-governador. Seu irmão, Maurício Carvalho, foi vice-prefeito e atualmente é deputado federal. Com grande influência política, Mariana possui um potencial significativo de votos na capital.
Fonte: Rondônia Dinâmica
O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que preside a Associação Rondoniense dos Municípios (Arom) até o final de 2026, também está na lista de prováveis candidatos à sucessão estadual. Foi prefeito da capital por dois mandatos consecutivos e deixou o cargo com alta popularidade, segundo institutos de pesquisa, acima de 80%. Ele trabalha fortemente para uma candidatura ao governo.
Não há como analisar o cenário das eleições para governador de Rondônia em 2026 sem citar Hildon Chaves entre os favoritos. No entanto, resta saber como ficará o PSDB, que está em processo de extinção e fusão com outros partidos para formar uma nova sigla.
As eleições estaduais em Rondônia de 2026 não serão um "Clube do Bolinha", onde apenas homens participam. As mulheres também estão na disputa e com grandes possibilidades de sucesso. A deputada federal Sílvia Cristina, que recentemente assumiu a presidência do PP no estado, é um dos nomes mais cotados para uma das duas vagas ao Senado.
Sílvia foi vereadora por mais de um mandato em Ji-Paraná e está em seu segundo mandato como deputada federal. É a primeira mulher negra a representar Rondônia na Câmara Federal. Tem um extenso trabalho na área social, tanto na capital quanto no interior do estado. Foi a segunda deputada mais votada em 2022, com 64.942 votos, e lidera as pesquisas de opinião na corrida pelo Senado. Tem grande potencial eleitoral e plenas condições de conquistar uma das duas vagas.
A ex-senadora Fátima Cleide, do PT, deixou um importante legado de serviços prestados a Rondônia, com destaque para a transposição dos servidores estaduais para o quadro federal. É uma das principais lideranças do PT no estado, partido que perdeu espaço nos últimos anos, mas que ainda mantém cerca de 20% do eleitorado. Com vários concorrentes viáveis para as duas vagas ao Senado, Fátima tem boas chances de disputar e conquistar uma delas.
Além disso, há a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), candidata à prefeitura de Porto Velho em 2024, derrotada no segundo turno por Léo Moraes (Podemos). Mariana também concorreu ao Senado em 2022, sendo derrotada pelo empresário do Cone Sul, Jaime Bagattoli. Na ocasião, Mariana obteve 32,15% dos votos válidos (263.559), enquanto Bagattoli somou 35,80% (293.488).
Mariana vem de uma família tradicional na política. Seu pai, Aparício Carvalho, foi vereador em Porto Velho, deputado federal e vice-governador. Seu irmão, Maurício Carvalho, foi vice-prefeito e atualmente é deputado federal. Com grande influência política, Mariana possui um potencial significativo de votos na capital.
Fonte: Rondônia Dinâmica
0 Comentários