OPINIÃO DE PRIMEIRA- Ministro do STF sugere que classe média tenha rendimentos no mercado financeiromenor que a poupança

OPINIÃO DE PRIMEIRA- Ministro do STF sugere que classe média tenha rendimentos no mercado financeiromenor que a poupança

 OPINIÃO DE PRIMEIRA – PARA SEXTA – 07.06.2024

 


          Não é o Presidente da República, legitimamente eleito. Não é o ministro da Fazenda, escolhido pelo eleito. Não é um senador ou deputado, que, representando seus eleitores, tem todo direito de fazer propostas, mesmo as mais absurdas, como a que se contará em seguida. O autor da teoria da nova era da Economia brasileira, que propõe o fim da economia de mercado; do mercado de investimentos, vital para o capitalismo, sistema econômico que ainda predomina no nosso país, é um deles, outro ministro do STF, que ao invés de dar sua posição técnica nos autos, partiu para pronunciamentos político-ideológicos-partidários. Não é a primeira vez que o faz e nem será a última. É o mesmo autor de frases maravilhosas como “Perdeu, Mané, não amola!” ao responder a uma crítica de brasileiro no exterior e daquela também fantástica: “vencemos o bolsonarismo!”. Isso mesmo. Ele. O ministro da nossa Suprema Corte, Luis Roberto Barroso.  Vale a pena reproduzir um trecho do quie disse o ministro: “eu pediria às pessoas da classe média alta, um pouco de empatia, que não existe neste caso” (em debate na Corte!). “Imagine, a alta classe média brasileira, que investe em renda fixa, em fundos de ações, em fundos de multimercado e em câmbio. Se de repente se dissesse assim: todas as suas aplicações terão uma rentabilidade pré-determinada, abaixo da poupança, porque nosso país está precisando fazer investimentos sociais importantes!”. Não é uma solução simples e genial? Por que nenhuma economista ou governante pensou nisso antes?  

          Certamente se fosse candidato ao Congresso, por exemplo, com os milhões de votos que certamente cooptaria, o nobre ministro teria oportunidade de tentar implantar suas genialidades na Economia. Logicamente acabaria com os investimentos internacionais, destruiria a Bolsa de Valores, a economia de mercado iria para o ralo, mas essas coisas são apenas detalhes, no contexto das frases criativas e cheias de boas intenções do ministro. Certamente as coisas andariam ainda melhores se ele fiscalizasse os gastos do Governo, que em um ano aumentou a dívida pública em 1 trilhão e 300 bilhões de reais ou que lutasse pela redução de vencimentos e penduricalhos do próprio STF e do Judiciário brasileiro, que custam aos cofres públicos mais de 5 bilhões de reais ao ano, a maioria com dinheiro para pagar seus membros. Poderia sugerir também, como bom ministro-parlamentar, o corte radical dos absurdos gastos do Executivo e do Legislativo. Certamente sobraria tanto dinheiro que não precisaríamos fazer propostas mirabolantes ou atacar com tanta ferocidade os bolsos dos contribuintes. De um lado, felizmente que Barroso não é parlamentar nem governante. De outro é uma pena que, ao invés de ser um bom magistrado, ele opte por agir como se eleito fosse. Pena mesmo!

 

        

 

 CONSÓRCIO QUE CONSTRÓI O HEURO CONSEGUE AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA PARA VOLTAR A TOCAR A OBRA, PARADA HÁ QUASE TRÊS MESES

          E as obras do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho, como estão? Passados mais de dois meses do prazo final dado pela Justiça de Rondônia para a apresentação dos documentos de um dos terrenos da obra, ela está autorizada a recomeçar.  Foi dada uma licença provisória para que os trabalhos voltam a ser feitos no canteiro de obras, mas a licença permanente ainda está na dependência de alguns documentos e detalhes da obra. A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria de Regularização Fundiária, a Semur, havia cassado o alvará de licença, pela falta de comprovação da posse de um dos quatro terrenos. O Consórcio Vigor Turé, responsável pela construção do complexo que formará o futuro Heuro de Rondônia, na zona leste da Capital, recorreu à Justiça, para que houvesse autorização de continuidade da obra e Vara Pública da Capital, numa longa audiência na 1ª Vara Cível em Porto Velho, foi dado novo prazo para que o Consórcio entregasse toda a documentação necessária. No início de maio, ao que se sabe, o restante dos principais documentos foram entregues e a construção finalmente liberada. Enquanto o Vigor Turé garante que todo o cronograma da obra está dentro dos prazos inicialmente previstos, é óbvio que haverá atraso, até por conta do longo período – quase três meses - de interrupção dos trabalhos. A expectativa agora é que nada mais pare o Heuro e que as paredes come cem a ser levantadas o mais breve possível. 

 

LÉO OFICIALIZA CANDIDATURA E CAMPANHA SEGUE FIRME A 61 DIAS O PRAZO FINAL DAS CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS  

          Até 5 de agosto, último dia para as convenções partidárias, faltam 61 dias para que se definam todas as candidaturas, tanto para Prefeituras como para as Câmaras de Vereadores. Em Porto Velho, todos os que se dizem pré-candidatos, para cumprir exigência da lei eleitoral, estão em campanha aberta. No interior, a mesma coisa! Só não distribuem ainda santinhos, porque isso seria nocivo à campanha e porque, claro, ainda não tem os números que usarão na votação, obviamente em se tratando dos postulantes às Câmaras, já que para as candidaturas majoritárias, o número é aquele do registro do seu partido. Em Porto Velho, dezenas de reuniões são feitas todos os dias, a maioria à noite, mas principalmente nas empresas, durante o dia. Como não há pesquisa atualizada, a não ser algumas internas, guardadas a sete chaves pelos partidos, não há como afirmar se o quadro registrado até há pouco, com vantagem clara para Mariana Carvalho, tenha tido alguma novidade. Nesta quarta-feira, Léo Moraes oficializou seu ingresso na disputa e, a partir daí, poderá haver alguma mudança no quadro, que, até agora, pouca novidade trouxe. As perguntas se acumulam, apenas. Como está a candidatura de Marcelo Cruz, o poderoso presidente da Assembleia que reuniu vários partidos em seu entorno político, trabalha em silêncio, ao menos até agora? Euma Tourinho tem se movimentado muito. Parece onipresente, tantos locais e tantas reuniões tem realizado. Além disso, ainda gravou cinco comerciais de propaganda política do MDB, que começa a ir ao ar. Benedito Alves, Valdir Vargas Júnior e Célio Lopes, nomes novos na disputa, também estão dando duro, tentando marcar suas posições. No geral, contudo, afora o ingresso de Léo, não há juita coisa nova a se contar sobre o front!

 

GARÇON, RIBAMAR E CADILACK DISOUTAM UM MANDATO TAMPÃO DE APENAS SEIS MESES PARA A PREFEITURA DE CANDEIAS DO JAMARI

   Tem eleição no domingo! Lindomar Garçon, Ribamar Araújo e Paulo Cadilack são os três concorrentes ao mandato-tampão da Prefeitura de Candeias do Jamari, que está sem prefeito eleito há praticamente um ano. O último, Valteir Queiroz, foi cassado em 26 de junho de 2023 e só agora, tanto tempo depois, foi marcada uma eleição suplementar, para escolher quem governará a cidade por apenas seis meses, já que em outubro próximo haverá nova eleição, daí sim para escolher o mandatário por quatro anos. Garçon e Ribamar são os nomes mais fortes, mais conhecidos e com mais chances reais. Paulo Cadilack já foi candidato a vereador mais de uma vez, mas não se elegeu. Garçon foi prefeito em dois mandatos, três vezes deputado federal e na última eleição municipal, disputou a Prefeitura de Porto Velho. Ribamar Araújo foi deputado estadual duas vezes e também secretário municipal da Agricultura em Porto Velho. Garçon disputa por um pacote de partidos. O principal deles é o Republicanos. Ribamar vem com o PL, o partido de Jair Bolsonaro, o que seus aliados acreditam que possa ser decisivo nas urnas. Cadilack disputa pelo PRTB  e PHS, dois nanicos. Candeias do Jamari tem cerca de 30 mil habitantes, é uma cidade satélite de Porto Velho (a distância é de cerca de 20 quilômetros), mas tem uma produção agropecuária muito forte. Seus cerca de 19 mil eleitores vão, enfim, escolher um prefeito-tampão, Quem vencer, pode concorrer a novo mandato em 6 de outubro próximo. Daí, para quatro anos. Se ele se aguentar no cargo, porque  em uma década, Candeias já teve onze prefeitos. 

 

FERNANDO MÁXIMO DÁ DETALHES DA GRANDE TRAGÉDIA E DESTACA TRABALHO DE VOLUNTÁRIOS DE TODO O PAÍS NO APOIO AOS GAÚCHOS

Crianças famintas e pedindo socorro, porque estavam sem roupa para enfrentar outro inimigo: o frio que chegou com toda a força. Gente idosa doente, precisando de médico e remédios. Ginásios esportivos lotados de famílias a quem nada sobrou. Esses foram apenas alguns dos comentários feitos pelo deputado federal e médico Fernando Máximo, relatando sua participação, como voluntário, depois das terríveis inundações que destruíram parte do Rio Grande do Sul. Máximo contou que  foi para a região da Grande Porto Alegre, mas só, conseguiu inicialmente, chegar a cidade de São Leopoldo, onde começou seu trabalho “onde fosse necessário”, explicou. Depois foi para outras cidades, como Canoas e Porto Alegre. Não só ajudou como médico, atendendo idosos e crianças, como conseguiu contribuições de amigos e familiares rondonienses, para comprar dezenas de roupas quentes para os pequenos e para adultos, além de mais de 150 cobertores. Atuou ainda na busca de animais em cima de telhados, muitos deles resgatados quase sem chance de sobreviver, mas salvos a tempo. Ao contar tudo o que viu e participou, no programa Papo de redação (Rádio Parecis FM, de segunda a sexta, meio dia às 14 horas) o parlamentar destacou um lado positivo, no meio de tanta tragédia e devastação: a participação maciça de voluntários de todo o país, que acorreram, do jeito que podiam e ajudando como podiam, para ajudar a socorrer seus irmãos gaúchos. Nesta semana, num vídeo que está nas redes sociais, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, junto com uma deputada/médica do Estado, Anny Ortiz, gravaram um vídeo de agradecimento “ao altruísmo e dedicação” do dr. Fernando Máximo”, praticados durante a tragédia gaúcha.

 

MAIS RENDA PARA OS PRODUTORES E SOLUÇÃO PARA OS CONFLITOS FUNDIÁRIOS: PROPOSTAS ESTÃO NO PROJETO DA YANAYACO AMAZON PLANTS

O Projeto Yanayaco Amazon Plants, surge como uma proposta inovadora para o desenvolvimento sustentável de Rondônia, oferecendo uma solução promissora para dois dos principais desafios da região: aumentar a renda dos pequenos produtores e a regularização fundiária de suas terras. O projeto propõe a plantação de 5.500 hectares de macaúba, uma oleaginosa nativa com alto potencial econômico. A produção será integrada à criação de gado, triplicando a renda dos pequenos produtores através da venda de óleo e outros coprodutos como a torta proteica para ração, o biochar e o carvão do endocarpo do fruto da macaúba. O empresário Maurício Conti, um dos idealizadores do projeto afirma que, “além disso, o projeto prevê a transferência de tecnologia para os produtores, os capacitando para o manejo sustentável da macaúba e maximizando seus lucros. Mas ele vai mais longe: “a regularização fundiária é fundamental para a paz social na região. O Yanayaco se propõe a contribuir para esse processo, especialmente na regularização ambiental e florestal, dado que é uma planta nativa da região e pode ser usada também em projetos de reflorestamento”. A certeza é de que, “com a regularização fundiária, os produtores terão segurança jurídica para investir em suas propriedades, impulsionando o desenvolvimento local e reduzindo os conflitos fundiários”. Conti conclui: “o Yanaco Amazon Plants demonstra que é possível conciliar desenvolvimento econômico, social e ambiental. Ao gerar renda para os pequenos produtores e contribuir para a regularização fundiária, o projeto abre caminho para um futuro mais próspero e sustentável para Rondônia”.

 

ARRAIAL FLOR DO MARACUJÁ CHEGA AOS 40 ANOS, COM GRANDE FESTA PROGRAMADA PARA O PARQUE DOS TANQUES

 

Quarenta anos não são 40 dias! Mais que o carnaval, mais que o futebol, mais do que os esportes amadores, mais do que qualquer outra manifestação popular, o Arraial Flor de Maracujá é cara de Rondônia e sua melhor e maior atração cultural. Mesmo tendo enfrentado grandes dificuldades no caminho, incluindo os três anos que ficou fora do ar por causa da pandemia e por falta de recursos, nossa maior festa se torna quarenta com a perspectiva de ser uma das maiores de todos os tempos. No lançamento da edição deste ano, que terá dez dias (será de 21 a 30 deste mês de junho) a festança vai acontecer novamente no Parque dos Tanques, que a tem abrigado nos últimos anos. Durante o lançamento, os grupos folclóricos realizaram uma apresentação, com a presença dos presidentes de cada agremiação. A Sejucel, órgão do governo, que está à frente da organização do evento, também realizou homenagens à professora Maria de Nazaré, uma das pioneiras do arraial. “O Arraial Flor do Maracujá promove a nossa cultura e tradições. São 40 edições em que o Estado busca estimular o comércio, e assim, gerar oportunidades de emprego para os moradores da região. O sucesso desse evento é resultado do engajamento dos grupos em realizarem apresentações grandiosas”, afirmou o governador Marcos Rocha, quando do lançamento da festa. A expectativa é de que pelo menos 150 mil pessoas passem pela edição de número 40 do Arraial.

 

         

INVASORES DO PRÉDIO DA ASSEMBLEIA DO PARANÁ ATACAM E AGRIDEM, MAS NADA ACONTECE. PORQUE ELES PODEM!

O 8 de janeiro teve mais gente, fez mais barulho e teve também violência. Mas o tratamento, claro, foi muito diferente. Porque a invasão a prédio público foi praticado pelo povo que pode fazer o que quiser. Portanto, não haverá estardalhaço de “crime contra a democracia”. Centenas de esquerdistas, com bandeiras, armados de fúria, invadiram o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná, ameaçando destruir tudo o que encontravam pela frente e atacando deputados, que votavam um projeto de desagrado deles.  A proposta, que já havia sido aprovada em primeira votação, pretende privatizar a administração de 204 colégios públicos do Estado, acabando com o domínio dos que fazem o que querem da Educação durante várias décadas. Claro que isso mexeu com a estrutura que quer que tudo continue como está, mesmo com os resultados pífios do ensino e da violência nas salas de aula, inclusive mantendo a doutrinação de estudantes dentro das escolas públicas. Foi o pavio que agitou o grupo, que, mesmo atacado com gás lacrimogênio, invadiu o prédio e não cessou as ameaças. O projeto de lei institui no Paraná o programa Parceiro da Escola. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (obviamente!) avalia que o projeto significa a privatização do ensino público. O governo do Paraná nega e defende que a gestão pedagógica continuará a cargo dos diretores estaduais. Houve duas detenções e os manifestantes agressivos (há várias gravações nas redes sociais mostrando tudo!) já foram soltos. Ou seja, eles podem!

 

 

PERGUNTINHA

Qual a sua opinião sobre frase do deputado federal Kim Kataguiri, que afirmou que “criança trans não existem” e apresentou projeto de sua autoria, incluindo no Estatuto da Criança e do Adolescente, proibição da participação de crianças nas paradas LGBT+ em todo o país, incluindo prisão de seis para quem descumprir a decisão?

 

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