COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA- Quem seria o vice de Euma Tourinho? O MDB deu a ela carta branca e há sim conversas, mas até agora sem que o martelo seja batido

COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA- Quem seria o vice de Euma Tourinho? O MDB deu a ela carta branca e há sim conversas, mas até agora sem que o martelo seja batido

 OPINIÃO DE PRIMEIRA – PARA DOMINGO - 23.06. 2024


 

ELEIÇÃO AINDA NÃO MEXE COM ELEITOR, MAS PARTIDOS ESPERAM A GRANA DO FUNDO ELEITORAL E COMEÇAM A PROCURAR VICES

           Pouca movimentação das ruas. A disputa pela Prefeitura da Capital ainda não faz parte das conversas diárias, porque para o eleitor, ela ainda está fria, nem perto de ficar morna. Mas, da porta para dentro, as negociações fervilham nos partidos políticos. Dois temas agora estão na pauta. O mais importante deles, é claro, chama-se grana. Apesar de já liberada pela Justiça Eleitoral, a verba de mais de 200 milhões de reais do Fundo Eleitoral para a disputa municipal em Rondônia, ainda não pode ser utilizada. Só poderá depois das convenções, quando os registros dos candidatos forem autorizados pelos TRE e quando a campanha iniciar oficialmente, em agosto, ou seja, cerca de 45 dias antes da votação de 6 de outubro. O outro tema, é importante para a composição política, mas ainda está longe de se definir. A escolha dos vices para as principais candidaturas está na pauta, mas nada fechado ainda. No caso da candidata Mariana Carvalho, por enquanto apontada como líder nas pesquisas, o que se ouve nos bastidores é que estaria havendo um impasse. Ela e seu grupo, liderada pelo irmão, o deputado federal Mauricio Carvalho, estariam tentando cooptar um nome do PL para vice, unindo forças dos dois maiores partidos, até porque são os que receberão maiores recursos do Fundo Eleitoral. Juntos, algo em torno de 40 milhões de reais. O problema deles estaria na posição do comando do União Brasil, que estaria optando por chapa puro sangue. Qual a dificuldade? O União Brasil não estaria querendo conversa com o PL, comandado pelo arquiadversário do grupo palaciano, o senador Marcos Rogério. A ordem seria: nenhuma aliança que envolva Marcos Rogério. Claro que ninguém confirma oficialmente, mas o assunto é tratado como a mais pura verdade nos meios da nossa política.

         Quem seria o vice de Euma Tourinho? O MDB deu a ela carta branca e há sim conversas, mas até agora sem que o martelo seja batido. Um dos nomes cotados seria o do vereador Alex Pailitot, mas não se sabe se há alguma realidade nesta tentativa. No caso de Léo Moraes, ele ainda está na fase inicial para a montagem da sua campanha. Tem conversado com várias lideranças, mas não há nada definido ainda. Marcelo Cruz tem várias opções. Seu vice poderá vir de um dos quatro partidos que o apoiam, mas pode também ser uma surpresa. O assunto é tratado como extremamente sigiloso. Segredo total, ainda, se tem em relação ao nome das esquerdas. O PT anunciou Fátima Cleide, mas ficou nisso.  O PSB quer Vinicius Miguel, mas até agora, zero novidades. No caso dos demais nomes (do PP, do PDT, do Solidariedade) os candidatos ainda não conseguiram avançar muito. Fazem muitas reuniões e usam as redes sociais, mas pouco mais que isso. Não é certo que todas as candidaturas serão mantidas.

 

 

FUNDO ELEITORAL VAI ENTREGAR EM RONDÔNIA CERCA DE 20 MILHÕES DE REAIS PARA OS MAIORES PARTIDOS QUE TENHAM CANDIDATOS A PREFEITO

Sobre o valor de cada partido na divisão do bolo do Fundo Eleitoral, cerca de 200 milhões de reais, só para Rondônia, os maiores partidos receberão algo em torno de 20 milhões de reais para a campanha em todo o Estado. Só para a Capital, a grana pode bater em algo parecido com a metade dessa verba, ou seja, na casa de 10 milhões de reais, segundo uma fonte que conhece o contexto da repartição dos recursos. Mas o valor total só é garantindo para a sigla que tiver candidato majoritário. Ou seja, neste momento, apenas o União Brasil, de Mariana Carvalho, receberia 100 por cento do recurso destinado à disputa na maior cidade e Poro Velho. Os outros dois partidos, PL e PT, que têm o direito de receber mais ou menos o mesmo valor, só teriam o benefício total caso confirmem nomes próprios pra a corrida à Prefeitura. Os valores totais a serem divididos por todos os partidos (os nanicos e os que não tem candidatura majoritária) batem 200 milhões, conforme uma fonte a que este blog teve acesso. Partidos grandes podem  receber algo em torno de 15 milhões de reais para a campanha eleitoral em todo o Estado. O caso se adapta aos valores que devem ser liberados para o MDB. O dinheiro, na Capital, vindo do Fundo Eleitoral para o partido, chegarão também com o total liberado para a campanha, ao menos em Porto Velho, onde o partido tem Euma Tourinho como candidata confirmada.   

 

 

A 636 DIAS DA ELEIÇÃO, CORRIDA PELAS DUAS CADEIRAS AO SENADO JÁ TEM ALGUNS DOS NOMES MAIS QUENTES DA POLÍTICA RONDONIENSE

Faltam 21 meses e alguns dias, mas o assunto já mexe com o mundo da política desde agora. Como ainda não se sabe quem serão realmente os candidatos ao Governo, é na disputa pelas duas cadeiras ao Senado que se concentram as possibilidades mais concretas em termos de nomes. E eles não faltam. Cada vez mais, surgem novos pretendentes. A última atração vem do PP de Ivo Cassol, que trouxe Silvia Cristina do PL com a promessa de que ela serra candidata do partido ao Senado. O governador Marcos Rocha obviamente é uma candidatura certa e um dos nomes quentíssimos para a disputa, assim como seu principal adversário aqui no Estado, o atual senador Marcos Rogério. Caso Confúcio Moura não concorra a mais um mandato, o que é bastante provável, o MDB deve vir com um dos seus mais destacados nomes: Lúcio Mosquini, em seu quarto mandato como deputado federal. Acir Gurgcaz, uma das principais lideranças do Estado, depende ainda da minirreforma eleitoral para confirmar que entra na corrida.  Hildon Chaves quer o Governo, mas pode mudar de planos e ir ao Senado, caso Ivo Cassol possa ser candidato ao Palác­­­­­io Rio Madeira/CPA. Nessa relação, nunca se pode esquecer de Jesualdo Pires, o ex-deputado e duas vezes Prefeito de Ji-Paraná, que continua com prestígio político em alta. Mas, é claro, vem mais gente por aí. A 636 dias da eleição, a disputa das duas cadeiras ao Senado já mexe com a política rondoniense.

 

EM DEFESA DA VIDA, GALLO VAI AO SENADO E AO STF CONDENAR A FORMA CRUEL DE MATAR FETOS NA BARRIGA DAS MÃES

Há que se destacar a atuação do médico rondoniense Hiran Gallo, presidente do Conselho Federal de Medicina, em defesa da vida e dos nossos bebês.  Com experiência de 40 anos na Medicina, hoje comandando uma entidade com meio milhão de associados e que é responsável por mais de 25 mil fiscalizações em hospitais país afora todos os anos, Hiran fez um profundo e recheado de informações técnicas, mas com muitos tons de humanismo, ao falar sobre assistolia fetal, um método cruel de assassinar bebês ainda na barriga da mãe, inclusive os já totalmente formados, com 22 semanas de gestação. O pronunciamento foi feito em sessão da comissão de Saúde do Senado, nesta semana. Impressionou os senadores ao explicar, em detalhes, questões como a crueldade do uso da assistolia fetal com ima injeção no coração do feto, para matá-lo. Relatou ainda que “numa gestação de 22 semanas, a mulher já carrega um ser humano formado, com 11 viabilidade de vida fora do útero. Ou seja, o sistema nervoso, o cérebro, já funcionam”. Na longa explanação, Gallo explicou detalhadamente as posições do CFM e deixou claro que a elas não são é contra o aborto legal, mas sim contra a forma cruel como ele é feito. Dois dias depois, o presidente do CFM se reuniu com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que em decisão liminar derrubou Resolução do CFM que proíbe a assistolia fetal. No encontro, foram discutidos aspectos legais, técnicos e éticos da norma, que teve sua vigência suspensa pelo STF.

DINHEIRO PARA A SAÚDE TEM, MAS PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ NÃO USA, DENUNCIA ISMAEL CRISPIN

          O deputado estadual Ismael Crispin não poupou críticas à administração do prefeito Cornélio de Carvalho, de São Miguel do Guaporé, que não estaria utilizando recursos já liberados e que deveriam ser aplicados na saúde pública.  Crispin revelou que, desde março, 300 mil reais, destinados a exames de ressonância magnética e tomografia, estão parados na Secretaria de Saúde devido à falta de ação da Prefeitura. "Desde o mês de março, precisamente o dia 14, nós estamos com o recurso autorizado pelo Governo, esperando a Prefeitura de São Miguel se manifestar e dizer, 'olha, isso aí nos interessa, o nosso povo precisa!", lamentou o deputado. Crispin relatou casos de moradores que aguardam por meses para realizar exames essenciais. Ele contou a história de um morador, desempregado, precisando de uma ressonância magnética para tratar um problema de saúde, mas que não tem condições financeiras para arcar com o custo do exame. "Quem tem dinheiro, vai lá e paga. Mas para quem está desempregado, como faz para pagar?", questionou Crispin. Durante a entrevista, o deputado Crispin relatou casos de moradores que aguardam por meses para realizar exames essenciais.  "Quem tem dinheiro, vai lá e paga. Mas para quem está desempregado, como faz para pagar?", questionou Crispin. O deputado ressaltou que a situação não se limita a exames, mas também inclui cirurgias de catarata, que são extremamente necessárias para muitos moradores. Ele lamentou que a inércia da Prefeitura, impede que recursos fundamentais sejam utilizados para melhorar a vida da população. "Nós estamos também com um recurso de 200 mil reais para cirurgias de catarata parados desde o mês de março. Essa notícia é muito ruim. Porque parece que quem está gerindo o município, não gosta do nosso povo. Não quer resolver", criticou.

 

NOTA DA REDAÇÃO

Todas as informações relacionadas com uma eventual negociação para a compra do Hospital das Clínicas pelo Estado, partiram do secretário Jeferson Rocha. O governador Marcos Rocha, chefe dele, jamais se pronunciou, opinou ou comentou o assunto. Com a coincidência do mesmo sobrenome (mesmo sem nenhum parentesco), poderia transparecer que o Rocha da notícia tivesse algo a ver com o Governador, mas isso jamais aconteceu.  (A Redação)

 

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