OPINIÃO DE PRIMEIRA- Na surdina, em meio à tragédia gaúcha que concentra as atenções do Brasil, Governo queria aprovar PL que taxa redes sociais

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OPINIÃO DE PRIMEIRA- Na surdina, em meio à tragédia gaúcha que concentra as atenções do Brasil, Governo queria aprovar PL que taxa redes sociais

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 NA SURDINA, EM MEIO À TRAGÉDIA GAÚCHA QUE CONCENTRA AS ATENÇÕES DO BRASIL, GOVERNO QUERIA APROVAR PL QUE TAXA REDES SOCIAIS



Há um tema que une um grande grupo de deputados, alguns deles de Rondônia, numa batalha que está começando e que assusta grande parte dos brasileiros que amam a liberdade, o livre pensar e não aceitam a censura. O chamado Projeto Globo (porque pune as redes sociais com tarifas e impostos, mas isenta a maior empresa de TV do Brasil) é , segundo o deputado rondoniense Fernando Máximo, “irmã siamesa da PEC da Censura”. Máximo interrompeu alguns momentos da sua ativa participação na ajuda aos gaúchos, onde atua como voluntário, para postar um vídeo pedindo a mobilização dos brasileiros contra a PL 8889. Ele explica: “é um projeto para taxar as redes sociais, taxar Streamings, como por exemplo a Netflix; um projeto muito ruim, que obriga que sejam divulgados conteúdos de esquerda na Televisão”. O parlamentar pede que, com a maior urgência, os brasileiros se mobilizem contra o que considera um enorme absurdo: “gente, mande para qualquer deputado que você conheça, seja de Rondônia ou de qualquer lugar do Brasil, seu pedido para dizer não ao Projeto 8889”. Máximo condena que o governo tenta aprovar o projeto na calada da noite, “enquanto o Brasil está concentrado em acompanhar a enorme tragédia que atingiu o povo gaúcho”. Ele acrescenta: “ao invés de ajudar este povo que está vivendo sua maior tragédia, o governo quer aprovar na surdina um projeto como este!”. O mesmo teor, aliás, está em vídeos divulgados pelo deputado rondoniense Lúcio Mosquini e por uma das mais importantes vozes do conservadorismo brasileiro, a do deputado federal gaúcho Marcel Van Hattem, assim como do mais votado do Brasil, o mineiro Nikolas Ferreira. Depois de tanta mobilização, a votação do projeto está suspensa. Mas só momentaneamente.

 

Basicamente, o PL 8889 quer taxar os serviços de Streaming, por meio de uma tal de contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional, ou seja, de filmes que serão financiados com dinheiro público, incluindo aqueles que vangloriam os feitos da esquerda. As alíquotas serão progressivas, podendo chegar até a seis por cento da receita bruta, o que poderia afastar do país as maiores empresas do setor. Também tiraria do brasileiro o direito de assistir gratuitamente o que quiser, na internet. O projeto isenta a Globoplay, empresa de Streaming do Grupo Globo e por isso está apelidada de Projeto Globo, pelos deputados que não aceitam a aprovação da medida. Contudo, mesmo com a possibilidade de ter maioria, já que elegeu 237 dos 513 deputados federais (faltariam cooptar apenas mais 20 votos), parte dos deputados eleitos pelo conservadorismo está abrindo mão dos seus discursos de palanque para colocar a mão em emendas milionárias. É com isso que o Palácio contra para aprovar mais essa aberração. Quem vencerá: os deputados que não aceitam essa excrescência absurda ou as milionárias emendas parlamentares? Em breve saberemos. 

 

 

VÍTIMA DE AÇÃO CINEMATOGRÁFICA DA POLÍCIA EM SUA CASA, LAERTE GOMES É ABSOLVIDO DE TODAS AS ACUSAÇÕES NA JUSTIÇA FEDERAL       

          É uma história que tem se repetido, através de ações policiais, sempre a pedido do Ministério Público e com aval do Judiciário, em que autoridades, políticos e personalidades são jogados à opinião pública como se criminosos fossem, mas, no decorrer do processo, acabam absolvidos das acusações. O final pode ser feliz, por ter sido feita a verdadeira Justiça, mas a travessia, até que se conheça a verdade, é duríssima, não só para quem é vítima desse tipo de acusação, como para seus familiares, amigos e eleitores, no caso de políticos. Foi o que aconteceu com o deputado estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa e hoje líder do governo, Laerte Gomes, quando ele era ainda presidente da Associação dos Municípios de Rondônia, a Arom, onde, aliás, teve um mandato muito bem sucedido. Vítima de uma ação cinematográfica, com a polícia chegando na sua casa recém amanhecido o dia, ele e sua família sofreram durante longas horas com a presença de investigadores, dentro do seu lar. Laerte tinha várias acusações, incluindo a de chefe de quadrilha. Foi jogado perante a população como se fosse um criminoso. Agora, passado alguns poucos anos, finalmente, saiu a decisão final da Justiça Federal (já que a Estadual considerou que o assunto não estava sob sua competência). Laerte Gomes foi absolvido de todas as acusações, inclusive com o aval do Ministério Público Federal. Os fatos denunciados teriam ocorrido durante mandatos de Laerte em Alvorada do Oeste, envolvendo várias outras pessoas, todas também absolvidas. Final feliz, mas uma trajetória de sofrimento e injustiças.  

 

UMA CIDADE DE 130 ANOS NÃO TEM O QUE COMEMORAR. CENTENAS DE FAMÍLIAS TIVERAM OS SEUS BENS, QUEIMADOS OU EXPLODIDOS

Prestes a chegar aos seus 130 anos (foi tornada cidade em 4 de outubro de 1894), a cidade de Humaitá, no Amazonas, estava preparando uma grande festa. O que se ouve, contudo, é que as comemorações devem ser suspensas, porque a comunidade está de luto. Vítimas da virulência de leis que permitem que seus bens sejam destruídos, alguns que só tem a eles e que agora não estão conseguindo sobreviver (são dezenas de famílias de garimpeiros) eles estão protestando com veemência em relação à perseguição que estão sendo alvo, por parte de forças policiais e militares, com a queima e explosão de dezenas de balsas e algumas dragas que exploram ouro no Baixo Madeira. A pressão das ONGs internacionais e seus parceiros no Brasil, estão deixando na miséria milhares de pessoas que dedicam suas vidas ao garimpo e, pela ressurreição de uma lei de 1994, assinada pelo então governador de Rondônia, Osvaldo Piana, não podem mais sobreviver da sua profissão, desde o centro de Porto Velho até a fronteira com o Amazonas. As tristes cenas, que só alegram os verdadeiros donos da floresta, os grandes interesses internacionais, se repetiram nesta semana. As famílias  agora terão que sobreviver da ajuda de amigos e familiares e de cestas básicas. Talvez seja isso mesmo que está sendo preparado para o futuro delas: para comer, terão que depender do governo. Lamentável!

 

LÉO E VINICIUS: ENTRE OS NOMES MAIS FORTES, SÃO OS QUE AINDA NÃO DEFINIRAM SE DISPUTAM OU NÃO EM PORTO VELHO

          Nada ainda oficial, mas os bastidores fervilham com informações daqui e dali, de que pelo menos mais dois nomes importantes devem entrar na disputa pela Prefeitura de Porto Velho. Há também comentários, sempre à boca pequena, vindos inclusive de petistas, de que a ex-senadora Fátima Cleide pode estar saindo do jogo da sucessão municipal. Ninguém dos lados do PT ou da equipe próxima a Fátima confirma ou desmente, mas as conversas seguem fortes. Quem forma a dupla de personagens que está afiando os cascos, como diz a expressão popular? O primeiro é Léo Moraes, hoje diretor geral do Detran, que aguarda apenas um sinal verde vindo do Palácio Rio Madeira/CPA (leia-se, do governador Marcos Rocha), para oficializar seu ingresso na disputa. Léo é o presidente regional do Podemos e o nome mais forte do partido para a corrida eleitoral. O outro é também presidente regional, só que do PSB. Trata-se do advogado e professor Vinicius Miguel, uma liderança ascendente, que teria aval de vários partidos, incluindo gente de uma área importante do PT, que fecharia com ele, caso Fátima decida não concorrer. Caso decidam entrar na briga, eles se somarão a outros nomes muito fortes, como os de Mariana Carvalho, Euma Tourinho e Marcelo Cruz, considerados até agora os que têm maiores chances. Mas há ainda mais uma meia dúzia de postulantes, tentando chegar lá. As candidaturas, que ainda são tratados como pré-candidaturas, só serão oficializadas em junho próximo, nas convenções dos partidos.

 

MUTIRÃO PELO RS CONTINUA, ENQUANTO MARINA SILVA APROVEITA COMOÇÃO PARA PROPOR PAUTAS AMBIENTALISTAS, DENUNCIA MARCOS ROGÉRIO

           A situação no Rio Grande do Sul continua crítica. Em Rondônia, tanto Governo do Estado como Prefeituras (lideradas pela da Capital), mantém campanhas de arrecadação de donativos, principalmente água, alimentos, roupas de cama, roupas e material de limpeza. Entidades e instituições, empresas e pessoas comuns das comunidades também participam do enorme mutirão de ajuda aos gaúchos, onde Rondônia é apenas mais um dos Estados envolvidos nessa inédita e gigantesca campanha humanitária, para diminuir a dor dos rio-grandenses, que tiveram boa parte do seu território devastado. A tendência é que a partir deste final de semana, as águas comecem a baixar na maioria das regiões atingidas e só depois que elas desaguarem na Lagoa dos Patos e depois no Oceano, se terá um quadro muito mais dantesco do que as imagens mostram agora e o número de mortos poderá dar um grande salto , lamentavelmente. Enquanto isso, no Congresso, a ministra Marina Silva aproveita a comoção nacional para tentar empurrar pautas ambientalistas, sempre defendendo, claro, os interesses dos seus parceiros (ONGs e grandes conglomerados internacionais). O senador rondoniense Marcos Rogério, contudo, não caiu na catilinária. Fez um duro pronunciamento contra esse oportunismo e afirmou que não  adianta o Congresso decidir medidas em momentos de crise, porque na hora da aplicação na  prática é o Conselho Nacional do Meio Ambiente, o famoso Conama, subordinado à Marina, quem determina como as decisões serão ao aplicadas, apenas sob a visão do governo que Ministra representa.  No Instagram, pode-se ouvir o discurso de Marcos Rogério na íntegra.

 

 

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