COLUNA RESENHA POLÍTICA- Não está sendo fácil para o deputado federal Fernando Máximo a indicação pelo União Brasil

COLUNA RESENHA POLÍTICA- Não está sendo fácil para o deputado federal Fernando Máximo a indicação pelo União Brasil

 RESENHA POLÍTICA- POR ROBSON OLIVEIRA



 

DATA FATAL

Sábado (6), é último dia para que os prováveis candidatos a prefeitos se filiem aos partidos pelos quais vão disputar as eleições municipais. Na capital, por exemplo, não está sendo fácil para o deputado federal Fernando Máximo a indicação pelo União Brasil, embora seja no momento o pré-candidato mais bem avaliado, o partido tem sinalizado que vai apoiar Mariana Carvalho (Republicanos) e prepara uma grande festa para a filiação.

MINADO

Máximo também enfrenta outros óbices caso queira deixar o União Brasil e ingressar numa outra legenda que garanta a candidatura. O primeiro obstáculo é deixar o atual partido sem que seja penalizado com a perda do mandato de deputado federal por infidelidade. O segundo, tão complicado quando o anterior, é conseguir um partido com tempo de TV e Rádio disponível a resistir as investidas do grupo que se formou em torno de Mariana Carvalho, liderado pelo atual prefeito Hildon Chaves. Como podemos perceber o campo partidário está minado para uma eventual candidatura a prefeito da capital de Fernando Máximo sem que aja reflexos jurídicos e prejuízos políticos.

INANIÇÃO

Não é a primeira vez que um político bom de votos é esmagado pelas máquinas partidárias cuja eleição é aparentemente promissora. Na verdade, é uma briga aberta no mesmo espectro ideológico que esteve unido nas eleições estaduais passadas, mas não permanece junto por vários aspectos, entre eles, as eleições de 2026. Matar de inanição a pré-candidatura do deputado federal mais votado nas últimas eleições, para se aliar com uma pré-candidata derrotada por duas vezes a cargos majoritários, é a velha e surrada tática de empurrar garganta a dentro os interesses inconfessáveis dos burocratas que dominam as máquinas partidárias.

BARULHO

Embora haja uma boa fiscalização dos órgãos de controle para conter o ímpeto de administradores que transgridam as normas comezinhas da administração pública, ao que parece não perceberam que os malfeitos são expostos pelos próprios portais de transparência. Ao seguir uma pista oriunda da própria administração a coluna apurou que breve teremos barulho de novas incursos dos órgãos de controle contra malfeitos. Mês de março os alvos foram municípios, agora, em Abril, a tendência é subir a escalada para alvos mais específicos e vistosos. Aguardem o barulho ensurdecedor que vem por aí. Já é possível ouvir a pulsação do relógio.  

PREDADORES

Um projeto de lei que tramita na Comissão de Minas e Energia vai provocar o maior bafafá entre ambientalista e negacionistas. Pelo fica liberado o licenciamento ambiental de garimpos em reservas extrativistas e parques nacionais – Unidades de Conservação. O relator da matéria é o deputado federal rondoniense Coronel Crisóstomo que sustenta que a lavra garimpeira é compatível com as características das reservas, uma vez que a atividade a ser legalizada usa técnica de  baixo impacto ambiental e seria explorada pelas próprias populações tradicionais que ocupam essas áreas. Já os contrário ao projeto, alegam que é uma ação predatória de parlamentares que querem passar a boiada e depredar as reservas e parques de conservação.

LOROTA

Os argumentos de que as populações tradicionais vão ser as únicas a explorar o garimpo não passam de lorota. Todos sabem que desde que o ouro passou a ser explorado, em todos os locais onde uma bateia apurou o metal vil, estas localidades são tomadas por levas de garimpeiros. E não tem quem consiga conter a corrida aurífera porque onde a garimpagem vai, leva consigo todas as mazelas que a humanidade consegue produzir. Portanto, é lorota sim os argumentos utilizados pelo parlamentar rondoniense para abrir a porteira e deixar “o gado passar”. Garimpar em áreas proteção é um absurdo que os negacionistas forçam a qualquer custo.

RETROCESSO

Com um Congresso Nacional majoritariamente conservador os pequenos avanços que mantém nossas unidades conservação e reservas extrativistas longe da ganancia do homem estão correndo o risco de um retrocesso pela mudança da legislação, no momento em que registramos as mudanças climáticas que produzem aumento da temperatura e, em razão disto, provoca o aumento da temperatura   e produzindo  desequilíbrios com os desastres naturais nunca antes vistos. Os reflexos das mudanças climáticas não têm sido suficiente para sensibilizar os parlamentares em recuarem na flexibilização das leis que protegem o Meio Ambiente.

KAMIKAZEM

Nossos congressistas sabem que tais impactos vão refletir na produção agrícola, visto que haverá retaliações dos mercados internacionais. Contudo, insistem em revogar todo conjunto normativo construído ao longo do tempo para que as áreas de preservação sejam exploradas. E o fazem  sabendo das restrições que nossos produtos podem sofrerem nos mercados, especialmente europeu. Parecem Kamikazes porque não há limites para estupidez.

MEME

Viralizou nas mídias socais um vídeo com o governador Marcos Rocha inaugurando uma ponte sobre o Rio Jamari, Região do Vale do Jamari, como se  fosse a oitava maravilha da engenharia mundial.  O Vídeo que bombou traz uma imagem sobreposta da ponte, no dia  da inauguração, onde o governador percorre sua extensão correndo e empunhando uma bandeira de Rondônia, sendo acompanhado por uma reca de puxas-sacos do mundo políticos – a maioria com silhuetas acentuadas e se esbaforindo para acompanha o coronel naquela pequena distância entre as “cabeças” da ponte. A outra imagem que compõe o meme retrata a situação atual da ponte, trinta dias após aquela corrida festiva, revelando rachaduras enormes no asfalto e colando em perigo por quem nela trafega. Há inclusive uma fala exagerada de um parlamentar profetizando que em cem anos ouviríamos a lembrança de que aquela ponte era uma obra de Marcos Rocha. E não dá para esquecer que toda aquela pirotécnica de inauguração viraria piada da engenharia civil.  Bastaram apenas algumas poucas chuvas, em menos de cinquenta dias, para que a obra desmoronasse. É trágico assistir o erário escorrer pela sarjeta.  

ARL

Os membros da Academia Rondoniense de Letras elegeram o professor doutor Diego Vasconcelos para dirigir a entidade pelos próximos três anos. Em seu primeiro ato na presidência, Diego Vasconcelos anunciou que a principal meta é regulamentar internamente a arcádia para a partir daí ser referência na produção literária e cultural de Rondônia. Foi o nome que uniu a confraria e motivou os confrades que já estavam ausentes da instituição. Compõem  também a nova diretoria os acadêmicos Zenia Cernov, William Havert, Heinz Jakobi, Abel Sidney, Lucineide Monteiro, Delcio Pereira e Heverton Aguiar.

ERRATA

A operação que culminou com o afastamento do prefeito do município de Ji-Paraná, realizada na semana passada, é fruto de uma investigação minuciosa do Ministério Público estadual com apoio da Polícia Civil. Informamos equivocadamente que teria sido da PF, apesar destas instituições realizarem operações em sincronização. Erramos também quanto a participação do senador Marcos Rogério (PL) no encontro com Bolsonaro na capital acreana. O senador não compareceu porque estava no velório de um parente. 
IMPUNIDADE
Todo o material apreendido na busca da operação em Ji e Guajará está sendo analisado tecnicamente o que pode redundar em novos toc toc nas residências e escritórios dos investigados. Como havia tempo que a turma do malfeito não era incomodada, confundiram com impunidade, as operações voltaram. Seja na esfera municipal, seja na estadual. A ver!

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