conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres no mundo tem endometriose |
A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), por meio da Secretaria de Modernização da Gestão, promoveu uma palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para as servidoras. As orientações foram ministradas por duas enfermeiras, na manhã desta quinta-feira (21), no Plenarinho 2.
A enfermeira Suyane Oliveira, mestre em biologia experimental, explicou sobre a endometriose, descrita pelo crescimento anormal do tecido endometrial fora do útero. Essa condição pode causar dores intensas e complicações na saúde reprodutiva.
A profissional ressaltou que, desde a primeira menstruação, há o senso comum de que a cólica gera dor. Com isso, nos casos de endometriose, as mulheres acabam normalizando um incômodo que limita suas atividades.
“Não é normal sentir uma dor incapacitante. A dor é subjetiva, mas quando uma mulher não consegue fazer suas atividades normais, é preciso buscar ajuda. A dor da endometriose vai além da cólica. Causa incômodos na bexiga e no intestino”, enfatizou.
Um profissional de saúde destacado ainda que, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres no mundo tem endometriose, o equivalente a 190 milhões de pessoas em idade reprodutiva. De 30 a 50% apresentam infertilidade.
No Brasil, são de 6 a 10 milhões que sofrem da doença. Além da dor intensa e dos casos de infertilidade, as mulheres podem ter pequenos sangramentos vaginais pré-menstruais e menstruações com fluxo de sangue mais intenso ou mais prolongado do que o normal.
“A endometriose não tem cura, mas tem tratamento. É importante ter um diagnóstico precoce, fazer um tratamento adequado, para reduzir a dor, limitar a progressão da doença, preservar ou restaurar a fertilidade, enfim, para ter qualidade de vida”, concluiu.
0 Comentários