Comissão de Saúde discute regulação de consultas realizada pelo SUS

Comissão de Saúde discute regulação de consultas realizada pelo SUS

Também foram aprovados requerimentos à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a situação da falta de água potável à população de Espigão do Oeste.  

 

A deputada Cláudia de Jesus (PT) comandou na manhã desta terça-feira (28) a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, que ela preside, e contou com a participação de uma convidada, que depende de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem dificuldades com a regulação de consultas. Também foram aprovados requerimentos à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a situação da falta de água potável à população de Espigão do Oeste.  

 

A senhora Osvanilde Miranda, que faz tratamento de obesidade geriátrica na rede hospitalar do estado em Rondônia, denunciou e solicitou aos deputados, que “fiscalizem o processo de regulação de consultas do estado que é burocrático e não funciona”. Segundo Osvanilde, quem mais sofre é o povo do interior, que procura o atendimento na Poc Porto Velho (ala Cupuaçu), porque o novo sistema conhecido como NIR (Núcleo Interno de Regulação) “não funciona”.  

 


 

O paciente já tem sérios problemas, com obesidade geriátrica e de alto risco, por isso está buscando tratamento de saúde e tem que remarcar consulta, fica prejudicado, porque normalmente é atendido semanas, meses depois, isso, quando consegue a remarcação, explicou Osvanilde. O sistema anterior ao NIR, garante a denunciante, funcionava muito bem, “por que mudar para um que não dá certo”, questionou, por isso, pediu apoio aos deputados para fiscalizar.  

 

A deputada  Dra. Taíssa (PSC), que tem no apoio à saúde pública um dos seus projetos legislativos, mais uma vez cobrou a Unops (Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos), que tem parceria com o Governo do Estado, via Secretaria de Saúde (Sesau), para projetar e construir a maternidade de Porto Velho, reformar o Cemetron e concluir o Hospital Regional de Guajará-Mirim. “Receberam antecipadamente mais de R$ 43 milhões em 2020 e não respondem sobre as informações que pedi”, lamentou a parlamentar.  

 

A mesma situação ocorre com o Hospital de Base. Solicitamos há mais de quatro meses diversas informações sobre procedimentos na unidade de saúde “e não recebi respostas”, argumentou a deputada Taíssa.  

 

O deputado Alan Queiroz (Podemos) alertou sobre a situação difícil dos moradores de Espigão do Oeste, que se agravou, após a longa estiagem deste ano. “Os moradores estão tendo dificuldades com abastecimento de água potável e é iminente o risco de calamidade pública”, ponderou o parlamentar.  

 

O prefeito de Espigão do Oeste, Wéliton Campos (Podemos), está em Porto Velho tratando do assunto. Ele manteve contato com o deputado Alan Queiroz e explicou a situação, que é delicada, pois o único rio da região, que tem condições de capitação de água potável para os moradores de Espigão do Oeste fica a 12 quilômetros da cidade.  

 

A obra para garantir água potável para Espigão está orçada em R$ 30 milhões e o município não tem condições de bancar. “A estação de capitação é uma ação de emergência, por isso o prefeito Wéliton está pedindo apoio do governo do estado”, explicou Alan Queiroz, que convocou os demais deputados para se unirem em torno de emendas coletivas e ajudar a bancar a obra.  

 

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