ELEIÇÕES NO SINJUR -Chapa situacionista tenta dar golpe e formar chapa única para evitar disputa

ELEIÇÕES NO SINJUR -Chapa situacionista tenta dar golpe e formar chapa única para evitar disputa

Gestão atual tenta deslegitimar decisões da Comissão Eleitoral e ameaça inclusive com destituição de membros eleitos democraticamente



Está esquentando os bastidores da eleição para a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário (Sinjur), de Rondônia. À medida que se aproxima a data da eleição, a chapa 1, situacionista, denominada ‘Para Continuar o Trabalho Já Vitorioso”, está tentando dar um golpe e evitar a disputa por meio da apresentação de chapa única, ameaçando até mesmo de destituição da Comissão Eleitoral, democraticamente eleita no dia 29 de setembro.

A própria atual presidente Gislaine Caldeira, que agora tenta emplacar sua assessora Sâmia Carine Pilati, em matéria publicada no site do sindicato reconheceu que o processo de escolha da Comissão Eleitoral “se deu dentro da normalidade esperada e este foi o ano com maior participação de candidatos. Somente no período da manhã, 732 pessoas já haviam votado. Com base em eleições anteriores, a média de participação é 400 votos em Assembleia”, comemorou Gislaine Caldeira, na ocasião.

Eleitos os três membros que compõem a Comissão Eleitoral, a representante da chapa 1, Gislaine Caldeira pôs sob suspeição dois de seus membros eleitos Fredson Luiz Carvalho Mendes e Waldemar Trajano dos Santos Filho, respectivamente com 243 e 214 votos, sob o argumento de não atenderem exigências estatutárias.

Ocorre que quando da escolha da Comissão Eleitoral, a própria presidente do Sindur publicou que “para dar lisura ao processo de escolha (da Comissão Eleitoral), foi contratada a empresa Pandora Soluções, com sede em São Paulo, e experiência de mais de 30 anos na realização de serviços da espécie, com especialidade na forma de transmissão virtual, desde 2.012”.

O candidato da oposição, André Coelho, representante da chapa 2, ‘Sinjur Somos Todos Nós’ disse que a atual presidente tenta de todas as formas “deslegitimar decisões da Comissão Eleitoral, inclusive com ameaça de destituir a comissão. Eu tenho o dever legal de zelar pela instituição e não permitirei que o pleito seja maculado”, disse.

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