A PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE, mostrou que Rondônia permaneceu com a menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2023. De acordo com a pesquisa, 2,4% da força de trabalho estavam desocupadas no período. O índice é menor que o registrado no trimestre anterior (3,2%) e no segundo trimestre de 2022 (5,8%).
Mas, apesar do baixo número de desocupados, 48,8% dos trabalhadores rondonienses não possuíam registros em carteira de trabalho ou CNPJ. O grupo de trabalhadores por conta própria apresentou a maior taxa de informalidade em Rondônia: 89,7% destes trabalhadores não têm CNPJ. O índice também é alto entre os trabalhadores domésticos: 73,2% não têm registro em carteira.
No geral, Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%), São Paulo (31,6%), Paraná (31,9%) e Rio Grande do Sul (32,4%) apresentam as menores taxas de informalidade. Já as maiores estão no Pará (58,7%), Maranhão (57%), Amazonas (56,8%), Bahia (52,7%), Ceará (52,5%) e Piauí (52,2%).
Rondônia também chama a atenção por ter a maior proporção de trabalhadores por conta própria. No estado, 37,8% das pessoas ocupadas estavam neste grupo. Amazonas (32,3%), Amapá (31,8%), Pernambuco (31,2%) e Maranhão (30,9%) completam o ranking dos cinco estados com as maiores participações de conta própria entre as pessoas ocupadas.
Por grupamento de atividade, 181 mil (22,1%) das 821 mil pessoas ocupadas estavam trabalhando no comércio, 170 mil (20,7%) trabalharam no setor agropecuário e 155 mil (18,9%) estavam no conjunto da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Os três segmentos representam 61,6% das pessoas ocupadas em Rondônia.
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