COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA- No mundo da política, a sucessão estadual em 2026 faz parte de um calendário que ignora o tempo

COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA- No mundo da política, a sucessão estadual em 2026 faz parte de um calendário que ignora o tempo

 OPINIÃO DE PRIMEIRA – SEXTA-FEIRA – 18.08.2023



É a política que move um mundo onde, mesmo distante, a próxima eleição já está na pauta. Mesmo que ela esteja pelo menos quatro anos distante. Embora haja uma disputa municipal muito importante no ano que vem, com dezenas de candidatos às Prefeituras e perto de centenas de concorrentes às Câmaras Municipais, é a disputa estadual que não sai do radar. A sucessão de Marcos Rocha, que recém completará oito meses no segundo mandato, já mobiliza lideranças de todos os matizes, de olho na cadeira do Palácio Rio Madeira/CPA. O nome do momento é o do prefeito da Capital, Hildon Chaves.  Mas, é claro, uma nominata não se resume a apenas um nome em potencial. Os três senadores rondonienses (dois bolsonaristas, um lulista) não podem ser esquecidos. Tanto Marcos Rogério quanto Jaime Bagattoli, eleitos com boa votação do eleitorado conservador do Estado quanto Confúcio, hoje o nome mais ligado à esquerda e ao Palácio do Planalto, são lideranças fortes, que não podem ser ignoradas. Marcos Rogério foi ao segundo turno contra Rocha e, retornando ao Senado como uma voz forte do bolsonarismo do Estado, tem sim chances reais de concorrer e, dessa vez, chegar lá. Bagattoli vem com forte apoio do agronegócio e do Cone Sul, mas fez votação surpreendente em importante s colégios eleitorais, como em Porto Velho e região, por exemplo. Já Confúcio, duas vezes governador, se decidir disputar novamente, terá todo o apoio  da estrutura federal. E o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, que se consolida como forte liderança na região central do Estado? Que se anote seu nome, já que, desde agora, porque ele já anda sendo sondado para formar uma chapa majoritária para 2026.

É claro que a relação é muito restrita. Pelo menos uma dezena de pretendentes ainda surgirá, no decorrer dos meses. Haverá surpresas? Claro que sim. Ivo Cassol, por exemplo, que pode ainda ter seus direitos políticos recuperados, via judicial, é daqueles personagens que jamais podem ser excluídos de qualquer relação de nomes viáveis. É muito cedo, mas o mundo da política vive em função de si mesma e da próxima eleição, não esqueçamos! 

 

RONDÔNIA CONTINUA CRESCENDO E TEM MARCO HISTÓRICO E MENOR TAXA DE DESOCUPAÇÃO DO PAÍS

Ah, Rondônia! Que terra diferenciada! Enquanto em vários Estados brasileiros o número de beneficiários dos programas sociais é maior do que os que trabalham com carteira assinada, aqui a gente ensina como crescer e gerar empregos. Mais uma vez, os números oficiais apontam que temos o menor desemprego do país. Antes, pouco mais de 3 por cento; agora, 2,4 por cento. Para se ter ideia desses números, basta registrar que o desemprego em Pernambuco bate nos 14,2 por cento. Na Bahia, em 12,4 por cento. A “taxa de desocupação”, nome pomposo dado pelos tecnocratas e defensores do politicamente correto ao desemprego, continua em queda no nosso Estado, a tal ponto que ficamos, neste quesito, à frente de um dos Estados mais desenvolvidos do país, Santa Catarina, que ainda tem 3,5 por cento da mesma taxa. O governo rondoniense, claro, comemora este feito histórico. “Esse resultado é reflexo das ações do Governo, para atração de investimento e fomento à empregabilidade e capacitação”, comemorou Marcos Rocha. O nosso agronegócio, mesmo com todos os esforços de várias ações ambientais determinadas pelo governo federal, continua pujante e se expandindo. Não se sabe até quando essa política ainda vai permitir que cresçamos mais do que a média nacional, mas enquanto não nos prejudicarem mais, continuaremos no caminho do crescimento e desenvolvimento. 

 

 

 

ANAC LAVA AS MÃOS E AÉREAS DIZEM QUE RESPONDEM UM PROCESSO PARA CADA 22 PASSAGENS VENDIDAS NO ESTADO

 

Foi mais que um balde de água fria. Foi um balde de gelo. Enquanto autoridades rondonienses de todos os calibres se uniam para tentar reverter a decisão das empresas Azul e Gol de cortarem parte importante dos voos, que têm como destino e partida Porto Velho, a Anac entra na jogada e dá um chega pra lá! Respondendo diretamente a questionamentos do Ministério Público, a agência reguladora tira o corpo fora e avisa: nada pode fazer para que as companhias aéreas resolvam voltar atrás em sua decisão. O setor aéreo é caracterizado por mercados com entrada e saída livres, onde os preços são determinados pela interação entre oferta e demanda, sem intervenção do Estado, avisa. Já as companhias reafirmam que o problema é o excesso ações que elas estão enfrentando no nosso Estado, campeão de pedidos de indenizações em todo o país. A média nacional é de um processo a cada 1.100 passagens vendidas. Em Rondônia, é de um processo para cada 22 bilhetes comercializados.  Claro que este é apenas um lado da moeda. O outro é que as aéreas prestam, no nosso Estado, sem dúvida o pior serviço de todo o Brasil. Mas no resumo: estamos ferrados e com cada vez menos voos.

 

UM PRIMEIRO MANDATO DE RESULTADOS: CRISTIANE ANUNCIA EMENDA PARA O SETOR PRODUTIVO DE PORTO VELHO

Em seu primeiro mandato, Cristiane Lopes tem se mostrado um  personagem da nossa bancada federal atuante em várias áreas e cumprindo múltiplas atividades, com presença forte na Câmara Federal, mas também nas principais solenidades na Capital, além, também, de estar destinando emendas importantes para seu Estado. Autora de projetos que já tramitam na Câmara, a parlamentar tem, nesse seu início de trabalho, resultados bastante positivos a apresentar. Outra característica é o esforço de estar presente no máximo de eventos possível. Pode estar em encontros na Assembleia Legislativa, como o fez nesta semana, durante homenagem a Santos Dumont e à Aeronáutica, como pegar a BR e ir até Espigão do este, para apoiar uma festa agropecuária. Nesta semana, a parlamentar deu outra boa notícia à Capital: conseguiu a liberação de uma emenda de 1 milhão de reais, para compra de equipamentos que vão beneficiar o setor produtivo de Porto Velho e favorecer o trabalho e o serviço dos agricultores e pecuaristas também nos  e Distritos. O anúncio da liberação foi feito ao secretário da Semagric, Carlos Magno, durante encontro em Brasília.

 

 

CONFÚCIO DEFENDE AS ONGS E AS CONSIDERA IMPORTANTES AO PAÍS. JÁ REBELO AFIRMA QUE ELAS SÓ QUEREM LEVAR NOSSAS RIQUEZAS

Conhecidos na vida pública há longos anos, o senador rondoniense Confúcio Moura e o ex-ministro, um dos responsáveis pelo Novo Código Florestal brasileiro de 2012, Aldo Rebelo, têm visões completamente opostas sobre a importância das ONGs para a Amazônia. Para Confúcio, que participou como convidado na CPÌ das ONGs, afirmou que elas prestam um excelente serviço ao país. “O terceiro setor é um poder. Assim como tem o poder público e o setor privado tem o terceiro setor, aí preenchido por uma gama enorme de entidades, desde as APAE´S, as fundações, as próprias igrejas, incluindo aquelas que cuidam das questões ambientais, indígenas e outras”. Acrescentou que “o Estado não é onipresente, não está em todos os lugares e nem pode tudo. Antes da atuação das ONGs, populações inteiras viviam à mercê de caridade e da boa vontade dos outros” e que “tem as organizações brasileiras e tem também as internacionais, que fazem um trabalho sério em todo o mundo”. Ou seja, para o rondoniense, a imensa maioria das ONGs ajuda e não prejudica o país. É exatamente o oposto do que diz Rebelo, um dos brasileiros que mais falam com propriedade sobre a Amazônia. “As ONGs abundam na nossa floresta, mandam e desmandam e estão de olho apenas nas nossas riquezas, porque representam unicamente os interesses internacionais”, diz, entre muitas outas acusações. Qual dos dois está certo em relação ao tema? Que cada faça sai análise.

REDANO, UMA VOZ EM DEFESA DOS PRODUTORES, QUER DELEGACIA ESPECIALIZADA PARA PROTEGER O AGRONEGÓCIO

O deputado estadual Alex Redano, futuro presidente da Assembleia Legislativa (já cumpriu um mandato de dois anos) tem se postado como uma das vozes mais fortes, na defesa dos produtores rurais do Estado. Não é só discurso. Também nas ações, o parlamentar tem sido um dedicado porta-voz do setor. Recentemente, entrou para a história da Assembleia uma audiência pública proposta por ele, que escancarou a série de ações praticadas desde que assumiu o novo governo brasileiro, contra dezenas de famílias que vivem da terra, nesta Rondônia do agronegócio e dos milhares dos pequenos produtores. O último ato do parlamentar foi apresentar uma proposta pela criação de uma Delegacia Especializada em crimes contra o Agronegócio.  “Nossa indicação pretende combater e apurar os crimes contra que estão diretamente relacionados à agricultura e à pecuária, contemplando todas as infrações que impactam o setor, como furto e roubo de equipamentos agrícolas, animais, propriedades rurais e outros bens relacionados”. Redano lembrou que o agronegócio é um setor crucial para o desenvolvimento econômico, “pois além de sua capacidade expansiva, possui relevância para outros segmentos, sendo considerado um grande gerador de emprego e renda”. A Delegacia, se criada, seria a primeira no país com esta especialização. Ela investigaria também a invasão de terras.  

“PENDURA AÍ!” MAIS DE 605 MIL RONDONIENSES ESTÃO INADIMPLENTES, PRINCIPALMENTE COM CONTAS DE LUZ E ENERGIA

Nem tudo são flores na economia do Estado. O site Tudo Rondônia divulgou, esta semana, que mais de 605 mil rondonienses estão inadimplentes, representantes de 44,7 por cento de toda a população adulta. Números foram atualizados no mês passado, dentro do Mapa da Inadimplência, divulgado pelo Serasa. Toda esta gente, que representa mais ou menos uma vez e meia todos os habitantes de Porto Velho, deve principalmente contas de água e energia elétrica; empréstimos bancários e cartões de crédito  e, menos de 17 por  cento, estão em débito com suas compras no comércio varejista. Quase 45 por cento não estão conseguindo cumprir suas obrigações com as contas do consumo básico, de água e energia elétrica. Se fossem pagas todas as contas atrasadas em Rondônia, numa só vez, isso injetaria no mercado rondoniense nada menos do que 3 bilhões e 100 milhões de reais, cerca de 25 por cento do orçamento do Estado para este ano, que pé de 13 bilhões e 100 bilhões de reais. A média de cada devedor ultrapassa a 5 mil e 200 reais, segundo o levantamento. No país inteiro, cerca de 23 milhões de brasileiros vivem com a corda no pescoço, endividados e com o nome “pendurado” no Serasa. 

NOME QUENTE PARA GUAJARÁ, DRA. TAÍSSA COMEMORA GRANDES OBRAS PROGRAMADAS PARA SUA CIDADE E A REGIÃO

A construção da ponte binacional Brasil/Bolívia, sobre o rio Mamoré, em Guajará Mirim, será uma obra histórica, que trará grandes benefícios a todos os rondonienses, mas especialmente para a população da nossa histórica cidade fronteiriça. A afirmação é da deputada Dra. Taíssa, representante guajaraense na Assembleia Legislativa. A parlamentar tem feito pronunciamentos e grados vídeos para as redes sociais, destacando não só esta obra, mas também a entrega, durante visita recente dos ministros Renan Filho e Márcio França, do novo porto de pequeno porte do seu município, que vai ajudar a dar um salto no total de tonelagem transportada. “Essas obras são de grande importância para Guajará Mirim, Nova Mamoré e toda a região!”, comemora. Ela aproveita para fazer agradecimentos especiais ao ministro Renan Filho “e a todas as autoridades responsáveis por estas obras de tão grande significado para todos nós, porque isso gera emprego, renda e desenvolvimento para nossa população”. A Dra, Taissa tem tido um mandato de destaque no parlamento rondoniense. Seu nome tem sido constantemente citado como uma alternativa das mais viáveis, como candidata à Prefeitura da sua cidade, no ano que vem. Ela, contudo, diz que ainda é muito cedo para falar no assunto e que sua prioridade é o mandato recém iniciado.

 

PERGUNTINHA

Você acredita que as CPI das ONGs e do MST e a CPMI do 8 de Janeiro vão mesmo mostrar a verdade ao país ou se tornarão mais um pacote  circense, apresentado pelo Congresso Nacional?

 

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