ASSISTÊNCIA Do pré-natal aos grupos de gestantes: acompanhamento materno-infantil está disponível em Porto Velho

ASSISTÊNCIA Do pré-natal aos grupos de gestantes: acompanhamento materno-infantil está disponível em Porto Velho


 

O acompanhamento gestacional é fundamental para que a mulher tenha uma gravidez saudável e um parto sem preocupações. Por isso, todas as unidades de saúde de Porto Velho, das zonas rural e urbana, oferecem o pré-natal, um conjunto de ações assistenciais que promovem o bem-estar da mãe e do bebê durante toda a gestação.

Entre as vantagens do pré-natal está a identificação precoce de doenças presentes no organismo, como hipertensão, diabetes ou sífilis, além de informações sobre o parto, orientações sobre o cuidado da criança e uma série de consultas com profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, responsáveis por acompanhar de forma integral o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe.

Ana Emanuela, enfermeira e coordenadora do núcleo de saúde da mulher da Semusa, reforça que o pré-natal deve iniciar assim que a mulher descobre a gestação.

“Como o pré-natal é um acompanhamento que tem o objetivo de evitar complicações à saúde da gestante e da criança em formação, é importante que ele se inicie antes do terceiro mês de gestação. Isso auxilia a mapear os riscos pré-existentes e antever medidas que diminuam ou sanem a possibilidade de intercorrências que coloquem em risco a vida da mãe e bebê na gravidez, no parto e até no pós-parto (puerpério)”.

A assistência materno-infantil nas unidades de saúde municipais é feita mensalmente até às 28 semanas de gestação, de 28 a 36 semanas as consultas passam a ser quinzenais, e, a partir daí, precisam ser semanais até o parto. Cada gestante possui uma cartilha com informações sobre o agendamento de consultas e exames, calendário vacinal e outros serviços de saúde disponíveis.

“Para conseguir atingir esse objetivo, são ofertados exames laboratoriais e ultrassonografia que na rotina monitoram a condição de saúde da gestante e de sua parceria, pois também deve ser oferecido o atendimento do pré-natal do parceiro. Existe uma periodicidade mínima na realização das consultas e solicitação desses exames de rotina. Por isso, não devemos dar alta para a gestante se a mulher atingir o número mínimo de consultas. Também é importante frisar que, mesmo a gestante precisando ser acompanhada no pré-natal de alto risco em algum momento da gestação, o seu acompanhamento na unidade de saúde deve ser mantido de forma compartilhada”, destacou a enfermeira.

GRUPO DE GESTANTES

Além da assistência via pré-natal, unidades de saúde do município também mantém grupos voltados para a interação entre a população, com foco na promoção de educação em saúde, dicas e orientações, como é o caso do grupo de gestantes da Unidade Básica de Saúde de Vista Alegre do Abunã, que a cada mês reúne as grávidas da comunidade para um encontro que permite a troca de experiências entre as mamães.

“O grupo de gestantes, assim como grupo de hiperdia, é realizado uma vez por mês, dentro da unidade de saúde. Antes da pandemia esse trabalho já era realizado, durante a pandemia nós precisamos parar, e recomeçamos este ano. Organizamos a equipe e dividimos em grupos menores para que cada um seja responsável por um mês, ou seja, toda a equipe participa e desenvolve todo o trabalho, desde a escolha do tema da palestra até a organização”, explica Elane Nunes, dentista na UBS há mais de 12 anos e coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) da unidade.

Elane conta que os encontros foram retomados em fevereiro, e a programação inclui palestras educativas sobre a maternidade, serviços de saúde como aferição de pressão e teste de glicemia, além de um café da manhã com alimentos leves e saudáveis. Para que a ação funcione de forma efetiva, muitos trabalhadores da unidade estão envolvidos, entre agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, odontólogos, e técnicos de enfermagem. A equipe conta ainda com o apoio de profissionais voluntários da comunidade, como nutricionistas e personal trainers.

“A primeira vez que fizemos o encontro foi em fevereiro, com apenas sete gestantes. Nesse último, que foi a quinta edição, tivemos 21 gestantes, então a tendência é só aumentar. Sempre é muito agradável, todas gostam, tanto é que voltam, e é muito importante esse acompanhamento, esse incentivo de promoção em saúde é a nossa base. A comunidade está entrelaçada, ajudando e contribuindo para o êxito no nosso trabalho, graças a Deus nós temos esse apoio”, finalizou.

Texto: Taís Botelho
Foto: Semusa

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