A partir desta sexta-feira (16), extrativistas de todo o estado de Rondônia, representantes dos movimentos indígenas e socioambiental se reúnem em Guajará-Mirim para debater sobre políticas de governança de mudanças climáticas que afetam diretamente as áreas protegidas e as estratégias de resistência frente ao cenário sociopolítico e ambiental de Rondônia. Participam também dos debates organizações socioambientais que atuam no estado, como a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e Ação Ecológica Guaporé - Ecoporé, além do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia.
Entre os convidados para as discussões, estão o Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Belens Jungmann Pinto; e a coordenadora de Projetos da Kanindé, Ivaneide Bandeira.
O evento é promovido pela Organização dos Seringueiros de Rondônia - OSR. O Encontro dos Extrativistas de Rondônia segue até domingo, dia 18, e marca uma retomada do movimento organizado dos extrativistas no estado e da aliança entre os povos da floresta. A expectativa é reunir mais de 140 comunitários das Reservas Extrativistas de Costa Marques, Machadinho do Oeste, Vale do Anari, Lago do Cuniã, Jaci-Paraná e Guajará-Mirim.
Trazer as questões de políticas de Mudanças Climáticas e pagamento por Serviços Ambientais para discussão é uma forma de promover maior esclarecimento para as comunidades extrativistas sobre o impacto nas comunidades; além de ampliar o debate sobre temas constantemente discutidos no âmbito legislativo, como a desafetação de Unidades de Conservação, a mineração em áreas protegidas e mudanças no Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE) do estado.
O evento segue até domingo (18) e conta com apoio de diversas instituições: CPT, Kanindé, Ecoporé, CNS, IBRAM, SEDAM, PERMIAM, Governança Climática para Rondônia, FAS, BVRio, GCF - Força Tarefa, PNUD.
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