O Festival Paralímpico, realizado pela Federação Rondoniense Paradesportiva de Esporte do Estado de Rondônia (Frope) com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semes), lotou a quadra do Instituto Maria Auxiliadora, em Porto Velho, no último sábado (20). Cerca de 200 crianças e jovens participaram do evento.
O objetivo do festival foi proporcionar a crianças e adolescentes, com ou sem deficiência, a vivência e o conhecimento de modalidades paralímpicas por meio de atividades demonstrativas e lúdicas. Entre os esportes tiveram bocha, vôlei sentado, tênis de mesa, peteca e futebol.
Quem aproveitou e levou o filho para participar foi a Muriele Moitinho, mãe do Heitor Alves, 8 anos, que sempre comparece aos eventos. “Ele é autista e apaixonado por pula-pula, gosta muita dessa questão do movimento. Tudo isso aqui foi perfeito para ele”, disse a mãe.
Segundo o presidente da Frope, Silvio Roberto do Carmo, a inclusão é um ponto emblemático do festival. “É muito importante porque o esporte é uma ferramenta transformadora. Desde 2017 realizamos aqui em Porto Velho e a cada ano só aumenta o número de participantes. E agradeço o apoio da Semes aqui com a gente porque é fundamental essa união”, afirmou o presidente.
A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer também é inclusiva e oferece atividades esportivas e recreações para pessoas com deficiência, tantos nos programas de iniciação esportiva, projetos e com o Rua de Lazer. O secretário-adjunto, Edilson Pacheco, prestigiou o festival e disse que além de promover a convivência em grupo, atividades desse tipo ajudam no crescimento pessoal da criança e do jovem, na percepção da participação de cada um na sociedade, no aprimoramento da disciplina, do respeito ao próximo, entre diversos outros aspectos.
De acordo com a secretaria titular da pasta, Ivonete Gomes, o esporte é muito mais do que apenas uma atividade física. Além de promover a saúde e o bem-estar, é também uma ferramenta poderosa para a construção de uma percepção inclusiva.
“A Semes acredita que a prática esportiva como ferramenta de inclusão social pode ser um dos agentes responsáveis por contribuir com a promoção ou melhoria, integrando o jovem ou adolescente na sociedade”, finalizou a secretária.
Texto: André Oliviera
Foto: André Oliveira
0 Comentários