Foto arquivo Denit |
Segundo o que apurou o jornalista Sérgio Pires, os problemas na BR 364 não param, nesta época de inverno amazônico. Depois do rompimento de um bueiro entre Candeias e Porto Velho, que levará pelo menos 150 dias para ser corrigido, ocorreu outro evento semelhante, porém muito mais grave, próximo a divisa com o Acre, na Ponta do Abunã. Mais uma tubulação do tipo ARMCO, o mesmo material que rompeu próximo à Capital, acabou levando consigo grande parte da pista e a BR 364, naquele região, ficou interditada desde o final de semana. O Dnit está trabalhando desde lá para a construção de um desvio que permita a volta do trânsito, mesmo que provisória, segundo informou o engenheiro Emanuel Nery, autorizado pela Superintendência do órgão em Rondônia e Acre. A precisão mais otimista é que a obra provisória fique pronta até esta terça-feira, mas a conclusão dependerá muito da situação das chuvas. Se elas continuarem persistindo e com a força que têm tido, a rodovia federal pode continuar isolando o Acre do resto do país por mais algum tempo. Centenas de caminhões, dezenas de ônibus e um número incontável de veículos que se dirigiam para Extrema e cidades acreanas, tiveram que retornar para Porto Velho e outras cidades de Rondônia. A Polícia Rodoviária Federal está auxiliando na fiscalização do trânsito naquela área, tentando evitar acidentes.