Seleções se enfrentam a partir das 16h desta terça-feira no Lusail
Porto Velho, RO - A Argentina, comandada pelo astro Lionel Messi, chegou à Copa do Mundo como uma das favoritas, mas enfrenta um grande obstáculo na semifinal de terça-feira (13) contra a Croácia, vice-campeã de 2018 que provou ser forte o bastante para eliminar outro candidato ao título, o Brasil.
Os croatas surpreenderam os brasileiros nas quartas de final com um desempenho firme, se recuperando de um gol na prorrogação para buscar o empate e forçar uma disputa de pênaltis que acabou vencendo.
Com uma atitude de nunca desistir, mesmo quando as probabilidades estavam contra eles, a disciplinada Croácia agora está merecidamente em sua segunda semifinal consecutiva de Copa do Mundo, e subestimá-la seria um risco para a Argentina.
O meia Luka Modric tem sido o comandante do time aos 37 anos e uma motivação para todos os outros do time.
Sem jogadores suspensos e sem problemas com lesões após o retorno do defensor Borna Sosa, o time de Zlatko Dalic está cheio de confiança e pronto para mais.
Bruno Petkovic, que marcou o gol de empate contra o Brasil, pode recuperar sua vaga inicial sobre Andrej Kramaric, enquanto Mario Pasalic deve manter sua vaga no ataque
Os argentinos, em busca de seu primeiro título mundial desde a seleção de Diego Maradona em 1986, têm muito trabalho pela frente.
O lateral-esquerdo Marcos Acuña e o lateral-direito Gonzalo Montiel estão suspensos por causa de cartão amarelo, limitando as opções do técnico Lionel Scaloni na defesa.
Nicolás Tagliafico pode entrar para substituir o primeiro, mas será uma formação menos ofensiva.
Um ponto de interrogação também paira sobre o veterano Ángel Di María e sua forma física, com o jogador de 34 anos ficando mais na reserva, apesar de ter se recuperado de uma lesão.
Messi, aos 35 anos, jogando provavelmente sua última Copa do Mundo, busca conquistar o único título importante que falta em sua extensa coleção, mas também está carregando o peso da nação em seus ombros.
A comparação com Maradona pelo título de maior jogador argentino de todos os tempos não pode ser completa sem um título mundial, conquistado por Maradona há 36 anos.
Fonte: Karolos Grohmann*
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