Fala bem, mas fala demais
O ex-presidente Lula está perdendo pontos por si próprio. Fala bem, mas fala, às vezes, sem pesar as palavras. Quando se está escrevendo, é possível apagar alguma coisa que não vai cair bem, mas, quando se está falando de improviso, na empolgação, é passível de cometer algum ato falho. Com Lula isso tem sido recorrente porque ele fala com a alma, não com maldade. Aí ele comete alguma gafe, algumas delas, imperdoáveis. Então os inimigos aproveitam a deixa, usam e abusam das derrapadas do líder das pesquisas.
Bolsonaro é o rei
O rei das gafes, das derrapadas, dos deslizes, das falas maledicentes, dos ataques, do besteirol. Bolsonaro estreou o governo falando em cocô (dia sim, dia não). Daí em diante, uma coleção de gafes que hoje, de tão comum, ninguém nem liga mais. Mas, quando Lula ou Ciro Gomes falam, suas falas são medidas milimetricamente, com lupa e análise de DNA. O problema é que um presidente da República não pode ser ridicularizado. E Bolsonaro é o cara mais ridicularizado da política brasileira. “Ah, mas ele não é corrupto”. Não é? Não é porque ele cobre as merdas que faz, como gato enterra as suas. O governo Bolsonaro é o mais corrupto da história desse País. E não faltam provas.
Se Lula vencer…
Se Lula vencer as eleições de 2022, será um milagre. Não que ele não seja o mais capacitado para o cargo. É. É o mais preparado e o que tem o melhor projeto para recuperar a economia e conta com a confiança mundial. Mas, como em 1989 quando disputou com Collor de Mello e perdeu, em 2022 Lula está enfrentando um presidente eleito com fake news e sem escrúpulos. E que se juntou ao que há de pior na política brasileira, o Centrão. Lula também vai enfrentar a fúria de bolsonaristas que não medem esforços e nem disfarçam o ódio ao petista. Como sempre, Lula será o Davi contra Golias.
Lula + Ciro
O ex-presidente Lula tem um discurso mais popular, mais populista. Ele fala para as massas e atinge o coração (e o estômago) dos brasileiros. Já Ciro Gomes (PDT) fala numa linguagem mais macro, direcionado ao mercado e às elites. A soma dos dois seria ideal para a democracia.
Xandão, a incógnita
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, chegou à esse posto através da indicação de Michel Temer (MDB). Foi secretário de segurança de governos tucanos, ministro da Justiça no governo Temer, até chegar ao STF. Tem surpreendido positivamente a todos, mas, até quando? Tem alguma pegadinha aí? Ou realmente ele é o que vem mostrando ser? Um juiz linha dura, que não tem medo de cara feia? A conferir nos próximos capítulos.
Hummmm….
Senado, STF e TSE: Pacheco e senadores se reunirão com Fux e Fachin; Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) confirmaram a realização do encontro. Estão deixando a gente sonhar.
Sem armas
Pesquisa PoderData revelou nesta segunda-feira (2) que 55% dos brasileiros não querem ter uma arma de fogo em casa. O levantamento foi realizado entre 24 e 26 de abril deste ano, com mais de 3 mil eleitores de 283 cidades nas 27 unidades da Federação.
Sid no Papo de Terça
Nesta terça (03) na série CONHEÇA SEU PRÉ-CANDIDATO a TV PT|RO entrevista Sid Orleans (PT). Figura histórica da esquerda no Estado, Sid Orleans falará sobre o que pensa a respeito de diversos temas relevantes para Rondônia e de forma especial, Porto Velho.
Culpa do Redano
O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), condenou a fala do deputado Geraldo da Rondônia, que durante audiência pública no distrito de Jacinopólis, em Nova Mamoré, no último domingo (01), defendeu a queima de veículos dos órgãos de fiscalização ambientais. Uai! Pelo que consta nos anais, o mandato de Geraldo de Rondônia foi cassado pela justiça e quem o mantém na casa é o próprio Alex Redano. Em agosto de 2021, o TRE-RO, cassou por unanimidade o mandato do parlamentar, acusado pelo Ministério Público Eleitoral por captação ilícita de recursos nas eleições de 2.018. Embora condenado e cassado, ele se mantém no cargo com a complacência de seus pares.
A maldição
A maldição 2
Dos ex-presidentes, apenas José Bianco e Osvaldo Piana ascenderam ao governo de Rondônia. Bianco foi o primeiro presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia. Piana só foi eleito governador, porque mataram Olavo Pires, em 1990. O ex-presidente Maurão de Carvalho tentou em 2018 mas não se elegeu.
Incógnita
O que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) faz tanto em Rondônia? A coluna apurou que pelo menos sete vezes ele já esteve no estado, de forma discreta, fora da agenda oficial. Dizem as más línguas que ele comprou uma grande extensão de terras e segundo fontes, uma faculdade. O fato é que ele é unha e carne com a deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos).
Lançamento
Será no próximo dia 14 de maio, em Ji-Paraná, o lançamento oficial da candidatura do senador Marcos Rogério (PL-RO) ao governo de Rondônia. Na ocasião será apresentado também o pré-candidato ao Senado Federal. A escolha de Marcos Rogério será entre o amigo dele Expedito Júnior (PSD) e o amigo de Bolsonaro, Jaime Bagattoli (PL).
Pré-candidatos à federal e à estadual
A Câmara Federal deverá ter em média 90% de renovação. Os nomes mais fortes para deputado federal, são estes: Fátima Cleide (PT), Jesualdo Pires (PSB), Elias Rezende (União Brasil) foto à direita, Samuel Costa (PCdoB), Claudio Carvalho (PT), Gervano Vicente (PT) Pimenta de Rondônia (PSOL), Alessandra Lunas (PT) e Almir Suruí (PDT). Já para deputado estadual, novos nomes surgem com força, Estênio Junior (PSDB), Fábio de São Miguel do Guaporé (PT), Prof. Lúcio de Cacoal (PT), que se somam a Adriano de Castro (Avante), Hermínio Coelho (PT), Sid Orleans (PT), Claudia de Jesus (PT), Bosco da Federal (PL), Everaldo Fogaça (Republicanos), Mayara Kalb (Cidadania), Fábio Sphera (Patriotas), Ieda Chaves (União Brasil), Dra. Taíssa Souza (PSC-GUAJARÁ), Vandeir Leite (PT), Professora Lílian (PT-Guajará), e Raí Ferreira (PSD).
Fátima cá
Em entrevista ao Extra de Rondônia, a ex-senadora e militante histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) em Rondônia, Fátima Cleide comentou seu retorno à política na condição de pré-candidata a deputada federal. Segundo Fátima Cleide, a decisão foi construída dento do PT de forma coletiva, uma vez que o entendimento do partido é que neste momento o país precisa eleger não apenas Lula como presidente, mas compor uma base de apoio experiente e sólida no Congresso Nacional, a fim de dar sustentação ao seu governo. É Lula lá e Fátima cá.
Fátima cá 2
Ela destacou que, mesmo tendo exercido um mandato como senadora, ainda reside na mesma casa, num conjunto habitacional do bairro Três Marias, em Porto Velho, e que da mesma forma como já fez antes, enfrentará o desafio de uma campanha com destemor e empenho: “Se tiver essa oportunidade, serei mais uma vez um pequeno Davi enfrentando os Golias da política local, com e sem mandato. E, mesmo tendo apenas os 45 dias de campanha para conseguir passar nossa mensagem e propostas, não tenho medo de encarar mais este desafio, uma vez que é nosso compromisso mudar as coisas neste país não com discursos, mas sim com atitudes”.
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