Por Roberto Kuppe
Dia de Fátima e Lula
A ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO) esteve com o ex-presidente Lula, a quem comunicou que será candidata a deputada federal. Fátima recebeu todo o apoio de Lula, além de um forte abraço. Há muito tempo os dois petistas não se viam. Cleide foi senadora por oito anos, de 2003 a 2011, período em que Lula foi presidente da República. Ela participou em Brasília das manifestações no ATL, Acampamento Terra Livre, organizado pela população indígena do Brasil. Mais de seis mil indígenas estão acampados na capital federal protestando contra as medidas do governo Bolsonaro que estão destruindo a Amazônia.
Revogaço
Lula prometeu revogar todas as medidas do governo Bolsonaro que estão dizimando as populações indígenas e destruindo a Amazônia, dentre elas, a mineração em terras indígenas. Lula foi ovacionado no ATL, sendo recebido por diversas lideranças indígenas. Muito a vontade, Lula demonstrou total empatia pela causa, uma vez que durante o governo dele deu prioridade às populações indígenas.
CPI da oposição X CPI do governo
Bolsonaro brada aos quatro ventos, no cercadinho, que não há corrupção no governo dele. Seria excelente se fosse verdade. Mas, as notícias dão conta que há sim, e escabrosa. Tanto que o governo está barrando a criação da CPI do MEC através da cooptação de senadores aliados. Se não há corrupção, por que o medo da CPI? Por outro lado, o governo mandou criar uma CPI das Obras Paradas, atribuindo ao PT a responsabilidade. É a reedição da famosa frase: “E o PT?”. Ah, a alegação dos governistas como o senador Marcos Rogério (PL-RO) para não abrir CPI seria para nao dar palanque para a oposição. Mas, foi um dos primeiros a assinar a CPI contra o PT. Haja cinismo.
CPI da oposição X CPI do governo 2
Eis os senadores que apoiaram o pedido de abertura da CPI sobre obras inacabadas da Educação e possíveis irregularidades no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) de 2006 a 2018: Carlos Portinho (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO), Carlos Viana (PL-MG), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Rose de Freitas (MDB-ES), Wellington Fagundes (PL-MT), Carlos Fávaro (PSD-MT), Eduardo Gomes (PL-TO), Romário (PL-RJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Luiz do Carmo (PSC-GO), Reguffe (União Brasil-DF), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Zequinha Marinho (PL-PA), Eliane Nogueira (PP-PI), Mailza Gomes (PP-AC), Elmano Férrer (PP-PI), Marcio Bittar (União Brasil-AC), Telmário Motta (Pros-RR), Lucas Barreto (PSD-AP), Jorginho Mello (PL-SC), Giordano (MDB-SP), Soraya Thronicke (União Brasil-MS), Fernando Collor (PTB-AL), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Chico Rodrigues (União Brasil-RR) e Roberto Rocha (PTB-MA). Vai vendo, Brasil.
Farinha do mesmo saco
O MBL tenta se dissociar do governo Bolsonaro, mas é uma missão impossível. Foi o MBL com sua mobilização em 2013 que pavimentou a ida de Bolsonaro ao Palácio do Planalto. Sem fazer mea culpa, o MBL finge ser oposição, mas seus membros com mandatos continuam votando pautas de interesse do governo, uma delas, a Lei das Fake News. Essa foto montagem mostra o quanto essa turma de delinquentes fez tanto mal ao Brasil. O deputado estadual Mamãe Falei (PL-SP) e o vereador Gabriel Monteiro (PL-RJ) são crias de Bolsonaro. O deputado federal Kim Kataguiri (PL-SP) é um dos líderes do movimento, que no início do ano se disse favorável a partido nazista na Alemanha. Kim foi eleito no bojo das fake news contra o PT.
Sucessão estadual
Com o senador Marcos Rogério na CPI das Obras Paradas, dificilmente encontrará tempo para a campanha dele ao governo de Rondônia. Segundo fontes, ele não será candidato de qualquer forma. Não está conseguindo apoio nem do presidente da República que já hipotecou apoio ao governador coronel Marcos Rocha (União Brasil).
Passou o timing
Segundo a coluna Porta Aberta, assinada pelo jornalista Fernando Garcia (Tribuna Popular), o senador Marcos Rogério terminou causando uma situação delével dentro do grupo político dele. “Tinha tudo favorável para se manter na dianteira das articulações políticas a nível estadual, porém, as constantes indecisões acabaram gerando desconforto dentro da considerada ala política, que envolvia naquela altura, o nome do prefeito da capital Hildon Chaves e o ex-senador Expedito Júnior“, disse o articulista. “Com o alarido nos meios de comunicação de que poderia ser utilizado ainda nessa gestão Bolsonaro, para ocupar um Ministério ou ser líder do Governo, passou a olvidar sua pré-candidatura que era tida como certa diante das articulações que estavam sendo montadas por Expedito Júnior”, pontuo o escriba. Quem almeja uma candidatura majoritária para governador, tem que percorrer o interior do Estado e nesse período tem que perder o encanto por Brasília, pensamento que estava equidistante do jovem senador.
Hildon Chaves
O desabafo do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), tem toda razão quanto ao posicionamento do senador Marcos Rogério, que balbuciava mas não falava e de repente depois de tudo desmantelado ele anuncia que será candidato, perdendo a força de um prefeito da capital bem respaldado nas pesquisas e um pacote de obras em andamento, acho que no frigir dos ovos ganhou Porto Velho.
Federal
Os nomes mais fortes para deputado federal, são estes: Fátima Cleide (PT), Jesualdo Pires (PSB), Samuel Costa (PCdoB), Ro13erto Kuppê (PT), Claudio Carvalho (PT), Dr. Fernando Máximo (União Brasil), Pimenta de Rondônia (PSOL), Alessandra Lunas (PT) e Almir Suruí (PDT).
Estaduais
Já para deputado estadual, eis a lista. Adriano de Castro (Avante), Hermínio Coelho (PT), Sid Orleans (PT), Bosco da Federal (PL), Everaldo Fogaça (Republicanos), Mayara Kalb (Cidadania), Ieda Chaves (União Brasil), Dra. Taíssa Souza (PSC-GUAJARÁ), Vandeir Leite (PT), Professora Lílian (PT-Guajará), Raí Ferreira (PSD), dentre outros.
Porteira aberta
Na tarde de segunda-feira (11.04) o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, atendeu pedido de filiados ao DEM e PSL e declarou que os vereadores que se elegeram por estes partidos não devem fidelidade ao União Brasil e por isso podem migrar para serem candidatos por outra sigla. O assunto tem sido discutido a dias por vereadores de Vilhena que são pré-candidatos às eleições 2022 e que estavam com medo deixar a hostes do governador Marcos Rocha (União Brasil) e perderem seus cargos de vereador. Inclusive havia rumores de que a cartas de anuências justificando a saída do União Brasil, só eram dadas àqueles que garantissem filiação a partidos da base do governo e que por ele fossem indicados.
Porteira aberta 2
Como o prazo final de envio de relação de filiados esse ano ficou até dia 18.04, muitas mudanças que já aconteceram devem ser publicadas até esta data, o que vai impactar também aqueles que não serão candidatos mas que preferiram se distanciar do União Brasil. Nos bastidores da política local, há quem diga que o derrota do Governador representa uma vitória para o grupo do senador Marcos Rogério, devendo o PL receber nos próximos dia um número substancia de filiações com nomes importantes para apoiamento de base as eleições 2022 e o que pode trazer prejuízo presidente da nova sigla que candidato à reeleição a governo. A informação é do Jornal Rondônia.
Para reflexão
“Os rios não bebem sua própria água; as árvores não comem seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa.” (Papa Francisco)
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