EMERGÊNCIA! Farmacêutica Merck pede agência regulatória autorização de uso de comprimido contra Covid-19

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EMERGÊNCIA! Farmacêutica Merck pede agência regulatória autorização de uso de comprimido contra Covid-19

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 A farmacêutica Merck (conhecida no Brasil como MSD) pediu, nesta segunda-feira (11), à agência regulatória americana FDA que autorizasse o uso de emergência de seu comprimido contra a Covid-19, o molnupiravir. O pedido é para o tratamento de Covid leve a moderada em adultos que estão em risco de progredir para um quadro grave e/ou de hospitalização.


Se a autorização for concedida – o que pode levar algumas semanas –, o remédio será o primeiro em formato de comprimido para tratar a doença. Todos os outros tratamentos autorizados pela FDA requerem uma injeção intravenosa.

No dia 1º de outubro, a Merck havia anunciado que seu medicamento reduziu as hospitalizações e mortes em pessoas no início da infecção com o coronavírus.

A FDA ainda vai examinar os dados da empresa sobre a segurança e eficácia do medicamento, molnupiravir, antes de tomar uma decisão.

Três medicamentos de anticorpos autorizados pela agência provaram ser altamente eficazes na redução de mortes por Covid-19, mas são caros, difíceis de produzir e requerem equipamentos especializados e profissionais de saúde para serem aplicados.

Desde o início da pandemia, especialistas enfatizam a necessidade de um tratamento em comprimido. O objetivo é ter algo semelhante ao oseltamivir, remédio contra gripe usado há 20 anos que reduz a doença em um ou dois dias e atenua a gravidade de sintomas como febre, tosse e nariz entupido.

Coquetel da AstraZeneca

Também nesta segunda (11), a farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou que seu coquetel de medicamentos experimentais contra a Covid-19 se mostrou eficaz na redução de casos graves e mortes em pacientes não hospitalizados.

Os resultados ainda não foram avaliados por outros cientistas nem publicados em revista científica.

O medicamento, chamado AZD7442, reduziu em 50% o risco de desenvolver a forma grave da doença e de morte em pacientes sintomáticos, afirmou a farmacêutica. O estudo acompanhou cerca de 900 pessoas.

Fonte:G1

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