COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA- Super manifestações de sete de setembro, infelizmente, não conseguirão mudar o Brasil

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COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA- Super manifestações de sete de setembro, infelizmente, não conseguirão mudar o Brasil

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 OPINIÃO DE PRIMEIRA – POR SÉRGIO PIRES 

 


O que mudará no Brasil no pós super manifestação de 7 de setembro? Provavelmente nada. Ocorre que, com o poder dado às minorias, há muito tempo que a maioria não tem vez e nem voz. Os exemplos saltam aos olhos. De que adianta alguns milhões irem para as ruas, pedindo democracia, se a única “democracia” que vale é a imposta pela esquerda e por seus aliados, como as lideranças do Congresso e, principalmente, de dez dos onze ministros do STF, que declararam guerra a todos os que com eles não concordam? Há longos meses, engavetado na mesa do presidente do Senado, o rondoniense Rodrigo Pacheco, dormita um abaixo-assinado com nada menos do que três milhões de assinaturas, pedindo a abertura de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Contra ele, são as maiores acusações de desrespeito à Constituição e do direito à opinião. Pacheco, espertamente, já que é um dos que respondem a processos no Supremo, faz de conta que o pedido de três milhões de brasileiros não tem qualquer valor. Pensa como ele, aliás, a grande maioria dos senadores. Durante parte de 2020 e nos vários meses de 2021, o atual Presidente da República foi às ruas, acompanhado por multidões. Mas são seus adversários, os que temem andar no meio do povo, quem lideram pesquisas de opinião, essas mesmo que ignoram que o governo Bolsonaro é popular e apoiado por ampla maioria da população. Qualquer investigação séria mostraria que uma pesquisa que coloca Lula com mais de 50 por cento de intenções de voto e Bolsonaro com menos da metade, é completamente absurda. Mas a esquerda tudo pode. Tem o apoio do STF, de vozes importantes do Congresso, onde quem não tem processo (que não andam, é claro!) é exceção e da grande mídia, alijada das verbas públicas pelo atual governo.

Para que servirá, então, a mobilização da terça-feira? Mesmo que ela seja poderosa, mesmo que reúna milhões de pessoas, mesmo que sejam dados todos os recados a quem deve recebê-los, infelizmente, nada vai mudar. A estrutura criada para dominar o país, de cima para baixo, não será mudada apenas pelo barulho das ruas. Medidas mais drásticas, que, se espera, jamais sejam tomadas, seria um dos poucos caminhos para recolocar o Brasil nos eixos, acabar com a ditadura que querem nos impor e nos colocar no verdadeiro caminho democrático, onde o que vale é a decisão da ampla maioria. O Brasil está andando por caminhos tortuosos e nem a mobilização de 7 de setembro terá forças para mudar, apenas com discursos e palavras, o túnel da ditadura, com ares venezuelanos, que estão nos impondo. A conclusão é de que não importa quantos brasileiros irão ao protesto desta terça, pouca mudança haverá. Arraigados no poder e em suas crenças, os que querem que apenas a “democracia” deles prevaleça, não aceitarão a voz do povo, como, aliás, não aceitaram até agora a surra nas urnas que levaram, em 2018. Pobre do nosso Brasil!

 

IPHAN VAI À JUSTIÇA PARA RETIRADA DE INVASORES DO CEMITÉRIO DA CANDELÁRIA

Uma ação que depende ainda da Justiça e que, certamente, não permitirá a destruição do patrimônio público, busca impedir que invasores de áreas também o façam no Cemitério histórico da Candelária, em Porto Velho. Ali estão os túmulos de personagens que fizeram a nossa História, principalmente da construção e primeiros anos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e a invasão pode significar simplesmente o desaparecimento de um monumento à nossa rica e incrível história. Felizmente, antes que a invasão chegasse dentro do cemitério, uma mobilização, liderada pelo Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan), pode acabar com a intenção dos invasores de acabarem com a área sagrada e que é vital para mantermos intacto nosso patrimônio. O superintendente do órgão, o jovem Augusto Celso Figueiredo da Silva, o Guto, falou sobre o assunto, afirmando que o risco é real e que a área já foi invadida outras vezes. Obviamente não há como acabar com a invasão sem uma decisão judicial que a garante legalmente. Isso deve acontecer em breve. O que não podemos é aceitar essa situação, em que nossas riquezas culturais e nossa história sejam destruídas por grupos que não têm qualquer respeito a elas.  

 

CORRIGINDO: MAIORIA DA BANCADA DE RONDÔNIA VOTOU CONTRA NOVA LEI DO IMPOSTO DE RENDA

Corrigindo um erro grave: ao pesquisar como votaram todos os deputados federais no novo projeto do Imposto de Renda, a primeira informação, sobre a bancada de Rondônia, era de que apenas o deputado Léo Moraes havia votado contra. Contudo, várias horas depois, a informação original foi corrigida nos sites, mas não o foi neste espaço. Portanto, a verdade sobre os votos dos rondonienses na questão da nova lei do Imposto de Renda, que foi aprovada na Câmara, mas ainda depende passar no Senado e pela sanção do presidente da República, é a seguinte. Votaram contra quatro parlamentares: Léo Moraes, Expedito Netto, Mauro Nazif e Silvia Cristina. Apenas três foram a favor: Coronel Chrisóstomo, Mariana Carvalho e Jaqueline Cassol. O líder da bancada, Lúcio Mosquini, não votou, porque estava ausente da sessão. Portanto foram quatro votos contrários e três a favor e não como foi divulgado, erroneamente, por esse blog. Pedimos desculpas aos leitores pelo erro involuntário.

 

PREFEITURA PERDE 300 TONELADAS DE CALCÁRIO QUE DEVERIAM SER ENTREGUES A PRODUTORES

São 300 toneladas de calcário, que poderiam ajudar a dezenas de pequenos agricultores. Foram perdidas. Todo esse imenso produto, que enriquece o solo e ajuda no aumento da produção dos nossos agricultores, está jogado no pátio da Secretaria Municipal de Agricultura, a Semagric, em Porto Velho. O caso foi denunciado por uma vereadora e confirmado pelo novo secretário, Vinicius Miguel, que assumiu o posto há alguns dias e está ainda tomando pé da situação. O caso é grave e certamente dará muita dor de cabeça à administração municipal, já que o calcário era de uma empresa e a Prefeitura, em parceria, teria a missão de distribuir o calcário. Não o fez e o produto ficou ao relento por quase dois anos, sem ser entregue, até que virou pedra e não tem mais utilidade. Vinicius Miguel não quer falar ainda sobre o assunto e outros problemas que encontrou na Semagric. Só o fará depois de tomar pé de toda a complexidade da importante Secretaria, dentro de dez a 15 dias. A verdade é que o setor está com bastante problemas, o que teria causado a troca de comando. A questão do calcário que terá que ser jogado fora é apenas uma das situações que precisarão ser solucionadas.

 

MARCOS ROGÉRIO NA MIRA DA OPOSIÇÃO POR SUA IMPORTANTE ATUAÇÃO NA CPI

O jovem senador Marcos Rogério está pagando um alto preço por ser defensor do governo Bolsonaro e em sua luta pela verdade, na CPI do Circo, que está tentando, todos os dias, inventar crimes contra o Presidente, sem jamais conseguir. O senador de Ji-Paraná tem sido aplaudido por grande parte da sociedade, mas, da oposição cega tem recebido críticas duríssimas, agressões verbais de todos os tipos, nas redes sociais e injustiças. A última foi de tentar envolver o nome dele no caso de um assessor que teria sido preso por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. Ora, como um parlamentar, que tem uma grande equipe no seu entorno, vai saber da vida pessoal de cada uma dessas pessoas? Vai vigiá-las 24 horas por dia? Claro que é impossível. Não há como o político se responsabilizar por atos dos seus funcionários, fora do local de trabalho. Tão logo soube do assunto, Marcos Rogério emitiu nota, exonerando o servidor. O que se lamenta, nestes tempos complexos de irresponsabilidade nas redes sociais e em setores da mídia, é que se tente imputar responsabilidade sobre quem não a tem, principalmente em casos como esse.  

 

CAERD, QUASE QUEBRADA, SERÁ INVESTIGADA PELO MP E ASSEMBLEIA, A PEDIDO DO TCE

A Caerd, quebrada, sem futuro e envolvida numa dívida de mais de 1 bilhão de reais, tem mais um grande problema em seu caminho. O Tribunal de Contas do Estado determinou uma investigação do Ministério Público e da Assembleia Legislativa, sobre denúncias de a água distribuída pela estatal, na Capital, seja de má qualidade, inclusive com a presença de coliformes fecais, ou seja, a água teria mistura de cocô, entre outras impurezas. O caso foi denunciado através de um estudo da Funasa e da Fundação Osvaldo Cruz, mas a Caerd nega que ele seja verdadeiro. Mesmo assim, o assunto já repercutiu na Assembleia, em denúncias dos deputados Jair Montes e Laerte Gomes. O TCE pede investigação sobre atos da atual diretoria, da qual, na semana passada, se demitiu o então presidente, José Irineu e a falta de água em várias cidades, como por exemplo, Guajará Mirim, sem abastecimento há duas semanas. Cabide de emprego durante quase 50 anos, destruída pela politicalha, não há mais como salvar a Caerd, infelizmente. Agora, ela está a caminho da implosão.

 

MOBILIZAÇÃO NA CAPITAL ESPERA ATÉ 15 MIL PESSOAS NA PRÓXIMA TERÇA

Entre 12 mil a 15 mil pessoas. Esse é o público esperado e que, se for confirmado, será um recorde histórico, de participantes para uma manifestação em Porto Velho. É esse enorme público que os organizadores da manifestação de 7 de setembro, na Capital, estão aguardando para a carreata e motociata, programadas para começar às 9 h da manhã de terça, na BR 364 e terminar bem depois do meio-dia, no Espaço Alternativo. O empresário Chico Holanda, líder do Instituto Empresarial de Rondônia, um dos organizadores do evento, afirmou que a intenção é fazer um movimento pacífico, em defesa da democracia e do direito de opinião, mas sem atacar as instituições e os poderes constituídos. Holanda, espera que a mobilização entre para a história e garante que toda a ação será realizada dentro da paz, da tranquilidade e da mais plena democracia.

 

CARREATA SAI DA BR 364 E TERMINA COM CONCENTRAÇÃO NO ESPAÇO ALTERNATIVO

Ao participar do programa Papo de Redação (segunda a sexta, meio dia às 14, em rede estadual pela Parecis FM), Chico convocou a população a participar e divulgou detalhes de como ele está sendo organizado. Haverá carreata, motociata, saindo do 9 horas da terça, em frente à Embrapa, na BR 364, próximo ao Portal das Américas. Dali, todos seguirão em direção ao Espaço Alternativo. A intenção é realizar o maior movimento já feito por aqui, na defesa da liberdade e da democracia. Participarão não apenas representantes dos setores industrial e comercial. Deverão estar no evento, ainda, grande número de produtores do agronegócio. Várias igrejas, de diferentes crenças, também estarão envolvidos nas manifestações, além, é claro, da população em geral, que está sendo convocada. No interior, movimentos estão sendo programados para Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena, entre outras cidades.

 

MAIS TRÊS CIDADES RECEBEM PESADOS INVESTIMENTOS DO GOVERNO

Foi uma semana de importante presença no interior, do governador Marcos Rocha e sua equipe, levando obras e recursos para comunidades de pelo três importantes comunidades do Estado. Os programas Tchau Poeira e Governo na Cidade, entre outros, chegaram a Ji-Paraná, com a parceria para pelo menos 53 quilômetros de asfalto, além de iluminação de ruas e espaços públicos. Rocha também confirmou a liberação de 400 mil reais, para a aquisição de equipamentos para a educação municipal. Em Jaru, depois de uma carreata pela cidade, com a presença do governador, do prefeito Joãozinho Gonçalves, de deputados e outras autoridades, foram assinados os convênios para mais de 20 quilômetros de asfalto, considerado o maior programa deste tipo ali já realizado. Outra cidade beneficiada foi Alvorada do Oeste, onde serão investidos 8 milhões de reais apenas no asfaltamento. O programa já chegou a 23 dos 52 municípios rondonienses. Todos eles serão beneficiados, com investimentos de mais de 300 milhões de reais, todos de recursos próprios, economizados pelo Estado.

 

PERGUNTINHA

Você acha que as manifestações de 7 de Setembro poderão mesmo mexer com o Brasil ou que tudo vai continuar igual ao que está hoje?

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