COLUNA LENHA NA FOGUEIRA- Couvert artístico é ou não obrigatório?

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COLUNA LENHA NA FOGUEIRA- Couvert artístico é ou não obrigatório?

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 Lenha na Fogueira- Por Zekatraca

 


Couvert artístico é ou não é obrigatório?

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Essa é a pergunta que está deixando, tanto o Presidente da Fundação Cultural de Porto Velho – FUNCULTURAL, como o PERMISSIONÁRIO do Mercado Cultural e é claro, os ARTISTAS que ali se apresentam, sem dormir

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Segundo nossas fontes, a polêmica foi levantada por uma pessoa que se apresenta como jornalista e essa pessoa, resolveu questionar nas redes sociais, sobre a cobrança do couvert artístico no Mercado Cultural.

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Diante disso, o Presidente da FUNCULTURAL convocou as partes envolvidas, para discutir o que fazer, para que os shows artísticos continuem acontecendo.

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O que pode acontecer, é a Funcultural assumir o pagamento do cachê dos artistas e é aí que mora o problema. A Grana existe, mas, não suporta pagar todo mundo. Alguns shows terão que deixar de acontecer o que com certeza, vai deixar muito músico sem uma renda ou seja, desempregado.

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E isso não é legal. Tem um detalhe que esqueceram de colocar na mesa de negociação ou discussão.

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É que o couvert artístico não é uma taxa obrigatória, o cliente paga se quiser. Porém, no caso do Mercado Cultural, como é que o Permissionário vai fazer para pagar o cachê dos artistas, caso deixe de cobrar couvert?

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Só acho que nada disso deveria estar acontecendo, já que o pagamento do couvert artístico não é obrigatório, apesar da Lei dizer que:

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“O couvert artístico é uma taxa preestabelecida em que o cliente paga pela música, show ou apresentações ao vivo de qualquer natureza cultural e artística. Não se incluem músicas ambiente, playback e exibição de jogos esportivos, lutas e shows em telas”.

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Voltando ao “jornalista” que está deixando a Funcultural e os Permissionários do Mercado Cultural apreensivos, sabe de quem se trata?

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É a mesma pessoa que, por diversas vezes, almoçou, bebeu e curtiu as apresentações dos artistas no Mercado Cultural e saiu sem pagar.

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Quer dizer: Saiu de fininho com o rabo entre as pernas e como diz o dito popular: “Deu o Trambique”. Descoberto, foi impedido de se servir no buffet. Saiu de lá e fez a denúncia via redes sociais.

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Uma coisa é certa: O SHOW TEM QUE CONTINUAR!


Nova edição do “Café no Museu” aborda a representatividade afro feminina em Rondônia

 

 

 

Iniciativa do Governo de Rondônia, por meio da Fundação Cultural do Estado (Funcer) e do Museu da Memória Rondoniense, o “Café no Museu” tem ajudado a despertar o interesse pela história e pela cultura do Estado. No final da tarde de sexta-feira (6), o evento on-line chegou à 6ª edição debatendo “A representatividade afro feminina na sociedade”.

Conduzido pelo chefe de equipe do Museu e educador patrimonial, João Pedro Rabello, o 6º “Café no Museu” contou com a participação da doutora em educação Cledenice Blackman, autora do livro “Do mar do Caribe à beira do Madeira”, e da fotógrafa Marcela Bonfim.

Formada em economia, Marcela chegou ao estado de Rondônia em busca de trabalho há mais de 10 anos. Mas, por aqui, achou o seu lugar no mundo da fotografia. “Cheguei em Rondônia com 27 anos e a fotografia me levou a este lugar: um corpo negro e autônomo. Quando eu era pequena, eu achava que eu não tinha conteúdo e eu buscava conteúdo na branquitude. Por isso eu falo que Rondônia foi uma academia.

Sobre a missão na fotografia, Marcela é enfática. “Hoje a gente está num processo de requalificar a nossa história e eu luto até o último corpo preto ser dignificado no Brasil. Hoje, trata-se de um corpo em processo de dignificação, esse é o corpo negro no Brasil. É preciso pensar a imagem de forma consciente. Reconstruir, da forma mais digna, a minha própria imagem. A imagem vital! De quem tem o direito de poder se expressar, dizer por si”.

Até o dia 21 de agosto, por meio de uma mostra fotográfica intitulada “Afro-Antilhanas do Madeira: Pioneiras na Arte de Educar”, Marcela Bonfim expõe, no Mercado Cultural, registros de 17 personagens que ajudaram a construir a história e a educação em Porto Velho.

Descendente de barbadianos/antilhanos  que vieram a Rondônia trabalhar na construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a doutora Cledenice Blackman aproveitou a 6ª edição do “Café no Museu” para fazer um verdadeiro resgate da importância e do papel da mulher negra na história de Porto Velho e de Rondônia. Após anos de pesquisas, o trabalho de Cleide, como é mais conhecida, se tornou essencial para a preservação de valores culturais e históricos da capital rondoniense.

“É preciso compreender o que a gente tem enquanto patrimônio histórico, de memória, e também para contribuir na questão que as pessoas vivem falando, de que a gente não tem um sentimento de pertencer. A gente precisa acessar ambientes de cultura, como o museu, a biblioteca, o arquivo, os centros de documentação”, ressalta.

Nesse sentido, Cleide elogia a iniciativa da Fundação Cultural do Estado de Rondônia ao promover um evento online como o “Café no Museu”. “É uma forma, uma tentativa protagonista, de criar esse sentimento de pertencimento na nossa comunidade rondoniense. É algo que vai para o mundo, através das redes sociais“.

 Fonte - Secom

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