O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), alerta pais e responsáveis sobre o aumento significativo de casos da síndrome mão-pé-boca. Nas últimas semanas, cerca de 5 a 7 casos foram notificados diariamente no Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), em Porto Velho. A doença é considerada contagiosa que acomete, normalmente, crianças com até 5 anos de idade e adultos a partir dos 13 anos.
De acordo com a médica especialista em pediatria e diretora clínica do HICD, Luana Baratella, apesar dos altos índices, ainda não é considerado um surto da doença. “Para ser considerado um surto são necessárias diversas notificações de um mesmo grupo de pessoas, exemplo em uma escola ou uma comunidade, e o que se tem visto aqui por enquanto, são casos de localidades distintas, mas que podem piorar caso não haja uma conscientização da população”, alertou a médica.
Nas unidades municipais de assistência básica à saúde, como postos, policlínicas e de pronto-atendimento (UPA), também há relatos de um maior fluxo por causa da doença.
TRANSMISSÃO
SINTOMAS
Os sintomas surgem após o período de incubação da doença que dura cerca de 3 a 7 dias, da infecção pelo vírus, normalmente os sintomas incluem:
- Febre superior a 38ºC
- Dor na garganta
- Perda do apetite
- Mal-estar
- Bolhas dolorosas e irritantes nas mãos, pés, boca e às vezes na região íntima
- Descamação das mãos e pés
PREVENÇÃO
Contaminados com a doença devem ficar em casa, para evitar a propagação do vírus. É importante manter-se isolado até todos os sintomas terem desaparecido. Como o vírus ainda pode ser eliminado nas fezes mesmo após a cura dos sintomas, é importante lembrar de lavar sempre bem as mãos.
Para a doença mão-pé-boca não existe vacina, porém medidas simples como essas podem ser tomadas a fim de prevenir contra a disseminação da doença.
Fonte: Assessoria