Parlamentar recebeu pedido de alteração em lei para garantir direitos
A Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) realiza nesta quinta-feira (8) audiência pública proposta pelo deputado estadual Jair Montes (Avante) para mobilização em torno da humanização do luto parental e projeto de lei apresentado pelo deputado para garantir certidão de natimorto a mulheres que tiveram aborto com fetos com menos de 500gr.
“Convido a todos para dia 08/07 participar através das plataformas digitais da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) de uma audiência pública sobre um dos mais densos e complexos tipo de luto que alguém pode vivenciar que é o luto parental. ”
“Recebi no início deste mês as psicólogas Elizete Gonçalves e a advogada Tainá Amorim, envolvidas nessa causa muito importante e pouco falada que é a humanização do luto materno e parental. Da conversa resultou o encaminhamento de proposta de projeto de lei que garanta acolhimento, humanização e reconhecimento do luto parental seja em qualquer período da gestação. E iremos discutir sobre isso com diversos órgãos que tem responsabilidade sobre o assunto. ”
A transmissão será através do site https://www.al.ro.leg.br e também o Youtube da ALE-RO a partir das 9h.
Luto Parental
Parlamentar recebeu pedido de alteração em lei para garantir direitos depois de receber a psicóloga Elizete Gonçalves e a advogada Tainá Amorim, envolvidas numa causa muito importante e pouco falada que é a humanização do luto materno e parental nos hospitais públicos e privados. Da conversa resultou o encaminhamento de proposta de projeto de lei que garanta acolhimento, humanização e reconhecimento do luto parental seja em qualquer período da gestação.
“No estado já existe uma lei que trata da perda gestacional e diante do que me foi exposto nessa reunião e também movido pela perda que tive percebo a importância desse tema ter visibilidade. Uma mãe que perde um filho mesmo que seja uma gestação de poucas semanas ela passa por um luto e isso precisa ser falado e respeitado pela sociedade. ”
A psicóloga Elizete Gonçalves, também representante da ONG “Amada Helena” aborda o tema e evidencia a necessidade da qualificação dos profissionais da área de saúde para o acolhimento de pais e mães enlutados.
“Viemos com o deputado para que ele levante essa mobilização em torno da humanização do luto parental, quando uma mãe e um pai perdem um filho em qualquer idade no período gestacional isso gera uma dor que para a maioria dos pais não cessa. “A gente está pedindo que haja humanização e acolhimento e principalmente que tenha visibilidade esse luto que tem vários momentos não só social e psicológico. Muitas vezes esse pai ou essa mãe não tem direito nem de ter uma certidão de natimorto, isso é desrespeitoso com aquela que gerou, esperou e saiu do hospital sem esse bebê.”
Texto: Assessoria