Promover os trabalhos dos artistas e fomentar a cultura do Estado. São com esses principais objetivos que o Governo de Rondônia, por meio da Fundação Cultural do Estado (Funcer), tem divulgado as atividades artísticas desenvolvidas pelos trabalhadores da Cultura da região. Até o dia 3 de agosto, estará em exposição os trabalhos da artista plástica, Nasartes Alves com obras que retratam à pandemia do coronavírus. A exposição da artista plástica pode ser apreciada de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30 e aos sábados, das 9h às 14h, até o dia 3 de agosto, na Casa da Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho.
Natural de Guajará-Mirim, a artista atua no segmento há nove anos. Ela explica que toda a criação, entre telas e quadros trazem a arte conceitual e educativa, retratando o atual momento que a humanidade atravessa, com A chegada da pandemia.
“Para desenvolver meus trabalhos tive o anseio pela pesquisa e esforço de grandes experiências artísticas e, de fato, encontrei. Desenvolvi uma técnica inédita e inovadora, a “Vidro sobre pintura chapada”. Meu propósito é tocar vidas por meio da arte, levando conceito e contribuindo com o fomento artístico de nosso Estado. Estou na expectativa de alcançarmos um bom público, levando o melhor do meu trabalho, compartilhando meu conhecimento para o mundo, por meio da transmissão da live”, declarou Nasartes.
Para a visitação estão sendo tomados todos os cuidados seguindo o protocolo necessários contra a covid-19, para garantir a segurança dos visitantes e servidores da Casa da Cultura.
Nesta segunda-feira (19), a Funcer, promoveu uma live sobre os trabalhos de Nasartes, visando fortalecer ainda mais a divulgação das atividades da classe artística rondoniense. “Esta é uma forma que temos de divulgar os trabalhos da Casa da Cultura, valorizando o artista e mesmo no período em que estivemos com as portas fechadas, realizamos as lives para contribuir com o fomento da classe. Literalmente estamos promovendo a onda da Cultura”, enfatizou João Orando de Freitas Zoghbi, artista plástico e servidor da Casa da Cultura.
A diretora da Casa da Cultura Ivan Marrocos, Silvia Cristina da Silva, disse que assim que houve a abertura da Casa, mais de 300 pessoas já visitaram o local, uma quantidade considerada expressiva, diante do atual cenário em que o Estado ainda atravessa.
“Além dos trabalhos realizados pela Casa, promovemos atividades dos artistas contemplados pela Lei Aldir Blanc, como a produção de documentários, oficinas, exposição de artesanatos, entre outros. Nesse tempo de pandemia, a Casa da Cultura Ivan Marrocos se reinventou, aproximando o artista para mais perto do seu público. Estamos mobilizando artistas do interior, pois há muitos talentos bons. A Casa está se movimentando com o mesmo foco. Acredito que temos tudo para dar certo. A nossa agenda de exposições para Galeria Afonso Ligório já está fechada até dezembro, com programação em andamento para 2022.Temos a esperança que este lugar faça a diferença na vida das pessoas”, declarou Cristina.
OBRAS DE NASARTES
Outros temas também serão exibidos, com algumas telas de paisagens e flores. De acordo com a Nasartes, o intuito da amostra dessas artes é transmitir alegria e calmaria às pessoas impactadas pela covid-19. Como a obra “Doação de Vida”, feita com a técnica acrílico sobre tela, que retrata a importância da doação de sangue a quem precisa.
A obra “Dinheiro na cueca e meias”, feita com a técnica pintura gestual, também faz parte da exposição e retrata o olhar crítico da artista. Já a obra “Salvação”, com a técnica de pintura do cubismo sintético retrata o cenário da distribuição de vacinas às nações, simbolizadas com uso de seringas e desenhos de borboletas pintadas, expressando a ideia de libertação e renovação.
Uma tela que também atrairá a atenção do público, intitulada como “O Choro”, feito com a técnica pintura do cubismo sintético, está inserida na composição das amostras. Conforme citado por Nasartes, o quadro foi feito inspirado na obra “O Grito”, do artista norueguês Edvard Munch, em 1893. A obra foi feita especialmente em alusão aos tempos de confinamento em que a humanidade está passando. Essas entre outas obras conceituais estão disponíveis para apreciação do público.
Fonte: Assessoria
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