De acordo com
reportagem publicada pela Revista Veja, o presidente tem mostrado uma postura
bastante errática e equivocada no modo com que lida com a pandemia e seus
adversários políticos. Teorias lunáticas, intrigas, paranoia e doses de
populismo eleitoral o miniaturizam e diminuem o país aos olhos do mundo.
Ao
distorcer as palavras do diretor-geral da OMS e compartilhar versões deturpadas
de fatos sobre a Covid-19, Bolsonaro acabou, por exemplo, ganhando as páginas
da revista inglesa The Economist, que chamou-o de “Bolsonero”, numa
referência ao tirano imperador romano Nero.
Suas rusgas
com Henrique Mandetta, diz a Veja, também não ajudam no panorama. Durante
uma ligação nesta semana, o presidente teria dito ao ministro da Saúde que ele
deveria pedir demissão e deixar o governo. Mandetta rebateu de pronto: “O senhor que me demita,
presidente”.
MILITARES
EM ALERTA
Já há mais
de 20.000 soldados ajudando no combate à Covid-19. Além da
descontaminação de rodoviárias, metrôs e hospitais, as Forças Armadas atuam na
distribuição de medicamentos, no deslocamento de pacientes e na montagem de
hospitais de campanha.
Mas cerca
de 400.000 militares também se preparam para atuar em outra frente,
para “indisciplina social”, caso a propagação da doença descambe para situações
extremadas impulsionadas pelo desemprego e pelo crescimento da pobreza.
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