Por Daniela Desantis
ASSUNÇÃO (Reuters) - O
inquérito que levou à detenção de Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador da seleção
brasileira, entrou em uma nova fase nesta semana, quando procuradores se
concentraram no que acreditam ser um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo
a empresária que o convidou a ir ao Paraguai.
Investigadores começarão a
analisar arquivos e mensagens no telefone do ex-jogador do Barcelona e do Milan
e de seu irmão e empresário, Roberto Assis.
Osmar Legal, o principal
procurador do caso, disse à Reuters que está investigando um laço entre os
irmãos e Dalia López, a empresária que cuidou de sua visita e que os encontrou
ao chegarem ao aeroporto de Assunção antes de eles serem detidos.
Ronaldinho foi preso com o
irmão no dia 6 de março tentando entrar no Paraguai com um passaporte
adulterado, apesar de brasileiros não precisarem de passaportes para ingressar
no país vizinho.
Eles estão presos desde então.
Um juiz negou fiança e se recusou a deixá-los em prisão domiciliar, dizendo que
existe risco de fuga.
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