General reformado venezuelano acusado de narcotráfico se entrega aos EUA

PORTO VELHO Tempo

General reformado venezuelano acusado de narcotráfico se entrega aos EUA

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´General Clíver Alcalá 

O general reformado venezuelano Clíver Alcalá se entregou na Colômbia a autoridades norte-americanas que o acusam de narcotráfico, num caso em que o presidente Nicolás Maduro e outras autoridades governamentais venezuelanas estão envolvidos.
Alcalá se apresentou na última sexta-feira a agentes de inteligência colombianos, que o entregaram às autoridades americanas, informou o jornal "El Tiempo", de Bogotá. Os Estados Unidos haviam oferecido esta semana até 10 milhões de dólares de recompensa por informações que levassem à sua captura.
O ex-militar, que vivia na cidade colombiana de Barranquilla há cerca de dois anos, foi enviado a Nova York em um voo com autorização especial, em meio ao confinamento geral decretado na Colômbia por causa da pandemia do novo coronavírus, informou o jornal.
O ex-chefe de polícia venezuelano Iván Simonovis, preso pelos Estados Unidos no ano passado depois de fugir de seu país após passar 15 anos na prisão, disse à AFP que tinha informações de que o general estava sendo transferido, ou já estaria em Nova York.
Procurados pela AFP, a polícia e o governo colombianos e a embaixada dos Estados Unidos em Bogotá não forneceram informações sobre a rendição. O Departamento de Justiça dos EUA se recusou a comentar o caso neste sábado, assim como a DEA, agência antidrogas dos , no dia anterior.
- Questionamento na Colômbia -
A procuradoria colombiana informou, ainda, que investiga a relação de Alcalá com um armamento confiscado pela polícia no município de Puerto Viejo, departamento de Magdalena, no último dia 23.
Alcalá publicou esta semana em suas redes sociais que as armas eram suas e estavam destinadas a uma operação militar para "iniciar a libertação da Venezuela". Segundo afirmou à emissora W Radio, o arsenal estava incluído em um contrato assinado pelo parlamentar opositor Juan Guaidó com assessores americanos.
Maduro negou as acusações e criticou Trump. Apesar da pressão internacional, o presidente venezuelano se mantém no poder com o apoio das Forças Armadas, da China, Rússia e de Cuba.





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